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Como o Fallout 3 poderia ter sido

Chris Avellone revela detalhes de um Fallout 3 que nunca chegou a ser lançado e que contaria com NPCs que tomariam decisões que poderiam mudar o mundo a nossa volta.

8 anos atrás

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Nos últimos dias boa parte da atenção dos sites especializados em games tem estado voltada para o Fallout 4, mas hoje eu gostaria de falar um pouco sobre o processo de criação do seu antecessor. Na verdade, sobre o processo de criação de um Fallout 3 que nunca existiu.

Caso não saiba, antes da Bethesda adquirir os direitos sobre a franquia e transformá-la em um FPS com elementos de RPG (ou vice-versa, como preferir), era a Interplay que estava desenvolvendo um novo capítulo para a série, um que era conhecido pelo codinome Van Buren e que para a alegria dos mais puristas, teria um estilo mais próximo dos anteriores.

Quem revelou alguns detalhes do projeto foi o game designer Chris Avellone, que durante a NYU Game Center’s Practice 2015 contou por exemplo que os personagens que poderíamos recrutar para nos ajudar durante a aventura tomariam sozinhos algumas decisões que poderiam mudar o mundo a nossa volta, algo que certamente exigiria um elaborado sistema de inteligência artificial e que na minha opinião poderia ter servido de referência para muitos outros títulos.

Segundo ele, a ideia era entregar um jogo cujas ações acontecessem por turno, algo que em sua opinião funciona melhor para representar um RPG do estilo papel-e-caneta e a visão continuaria sendo aérea, escolhas de design que muitos fãs dos primeiros jogos lamentam não terem sido adotadas pelos criadores do Fallout 3 que acabou chegando ao mercado.

De qualquer forma, o fato é que questões financeiras impediram a Interplay de continuar o desenvolvimento, mas Avellone afirmou que parte das ideias que eles tiveram para o jogo acabaram sendo aproveitadas no Fallout: New Vegas, título que ajudou a criar enquanto estava na Obsidian Entertainment.

Quanto a esse comportamento dos personagens controlados pelo computador, confesso não lembrar de um game que conte com tal recurso e por ter achado o conceito simplesmente fantástico, espero que alguma desenvolvedora adote a ideia e a implemente de maneira satisfatória. Se isso acontecer, chegará o momento em que teremos muitos mais motivos para xingar os NPCs do que por eles terem “apenas” entrado na nossa frente durante um tiroteio.

Fonte: Polygon.

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