Carlos Cardoso 8 anos e meio atrás
A primeira vez que a gente viaja de Avianca acha o máximo aquela tela cheia de sacanagem, mas depois descobre que os mapas são em portunhol, os jogos são tão velhos que nem o jurássico console-saudosista do IzzyNobre consegue gostar, e os filmes e músicas são interrompidos por comerciais a cada 3 minutos mais ou menos. Daí não ser surpresa que ninguém, fora uma eventual criança, mexe com esses terminais de entretenimento.
Isso está se tornando meio norma, as pessoas preferem levar o seu conteúdo e consumi-lo no seu ritmo, sejam filmes, músicas ou podcasts. Isso está gerando uma despesa desnecessária para as linhas aéreas, e a tendência é remover esses terminais que ninguém usa anyway.
Faz sentido. É peso morto, e todo mundo já anda com tablets ou celulares. A GOL no Brasil estava testando um serviço onde você acessava via Wi-Fi um hotspot e usava uma intranet para consumir conteúdo, mas algumas empresas estão indo além.
A Virgin America vai instalar inicialmente Wi-Fi em 10 Boeings Jumbo A320 da Airbus (escrevi igual à grande mídia, Aviões e Músicas?), e será grátis até 2 de março de 2016.
No Canadá a WestJet vai instalar portas USB e tomadas de 110 V, disponibilizar Wi-Fi e um sistema de intranet, com 450 filmes e episódios de séries. As telas serão removidas, o que significará uma redução de 680 kg de peso na aeronave. Isso é… considerável.
O lado ruim é que a menos que algo muito diferente aconteça as tarifas serão exorbitantes.
Ou talvez eu esteja sendo pessimista, com uma imagem errada de empresas aéreas como gananciosas e malvadas. Pode ser que eles percebam que é melhor para todo mundo, e com parte da economia de combustível banquem Wi-Fi gratuito para os passageiros.
É possível, embora também seja possível que por flutuações quânticas um exato clone da Luciana Vendramini se materialize do meu lado… agora.
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Não, nada de clone, e essa era a hipótese mais provável de acontecer, prepare seu cartão de crédito mesmo.
Fonte: Guardian.