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Ashley Madison: a série (mas hein?)

Produtora revela intenção de transformar a história em torno do site de encontros extraconjugais Ashley Madison em uma série para a TV

8 anos e meio atrás

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A história em torno do vazamento do site Ashley Madison continua para lá de picante. A Avid Life Media, empresa responsável pelo site de encontros extraconjugais está sendo processada por uma série de usuários, em geral por não ter deletado os dados de contas canceladas como deveria e ter esculhambado com suas vidas (em duas palavras? Bem feito).

Uma série de outros usuários estão com o esfíncter que não passa uma agulha, preocupados com a possibilidade do vazamento vir a prejudicar seus empregos, seus relacionamentos pessoais e etc. Já há inclusive relatos de suicídios ligados ao #MadisonLeaks.

Só que isso não é a melhor parte dessa história: alguém em Hollywood achou que isso dava uma história e pronto: ela pode ir para a TV.

A OutEast Entertainment, uma produtora menor anunciou estar envolvida na produção de um projeto voltado para a televisão, com o sugestivo nome provisório de Thank You Ashley Madison. O roteiro ficaria a cargo de Jennifer Kennedy (Justified) e Ian MacDonald. Segundo os primeiros informes a série, ao invés de se centrar na história mais próxima da criação do site teria uma abordagem mais romantizada e cômica, sendo a rede social de “escapadinhas” criada por uma dona-de-casa na intenção de incrementar a renda da família.

Ou seja, a série está sendo pensada como uma comédia em cima da dor de cabeça real que o site — e os usuários — estão atualmente enfrentando. Não que eu me compadeça deles, é bom frisar.

Segundo a co-fundadora da OutEast Courtney Hazlett, há um motivo legítimo para que o estúdio explore a polêmica: “toda vez que mais de 30 milhões de pessoas estão fazendo alguma coisa, isso se torna um assunto a ser discutido”. Não tiro a razão dela.

Agora a parte mais divertida: confirmando as suspeitas o Ashley Madison era uma verdadeira distopia, algo entre Cherry 3000 e The Stepford Wives; além da maioria esmagadora dos usuários serem homens, as evidências apontam que de fato não só entre 90 e 95% das supostas usuárias do site de fato eram fakes e mais, as que não eram apenas acessaram a rede uma única vez, criaram seus perfis e nunca mais voltaram. Ou seja, a rede social tinha ZERO membros ativos (ui!) do sexo feminino.

Fonte: The Hollywood Reporter.

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