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O holocausto através do Second Life

15 anos atrás

Quando eu indiquei um vídeo aqui no MBG mostrando uma pintura de Van Gogh sendo recriada no Second Life, eu disse que depois daquela ocasião o “jogo” passou a fazer sentido para mim. Agora, depois de ver uma notícia publicada pelo GamePolitics eu chego a conclusão de que o problema (ou a solução) não está no Second Life e sim nas pessoas que o usam.

O artigo fala sobre uma senhora de 87 chamada Felicia Granek que pediu ajuda para sua filha, afim de reunir um grupo de pessoas no universo virtual para que ela pudesse contar sua história de vida. As situações que ela havia vivido foram contadas para seus parentes pelos últimos 30 anos, mas ela sentia que “precisava” de uma audiência maior e o Second Life poderia ser uma boa opção.

E acredite, a mulher possui muita coisa para dizer. Nascida em uma cidade na Polônia que possuía a segunda maior comunidade judaica da Europa, Felicia presenciou o holocausto, inclusive tendo sido enviada para o famoso campo de concentração de Auschwitz, onde acreditem, teria encontrado um dos piores seres humanos que já pisaram na terra, O Anjo da Morte Josef Mengele.

Embora o som da gravação esteja bem ruim, acho de extrema valia a atitude tomada por Felicia Granek. É mais uma mostra de que os games podem (e devem) ser usados para promover a cultura. Fico imaginando a experiência de vida fantástica que deve ser ter contato com uma sobrevivente como ela.

[via Game | Life]

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