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Grooveshark volta dos mortos, mas não como antes

Após ser fechado Grooveshark é revivido por indivíduos ligados ao antigo serviço; acervo chega a 90% das músicas disponíveis anteriormente

9 anos atrás

grooveshark

O Grooveshark, o serviço de streaming de músicas que tanta controvérsia causou nos últimos anos por conta de seu modelo de negócios foi pra vala no dia 30/04. Porém a comunidade sempre dá um jeito: um grupo ligado ao site deu um jeito de trazê-lo de volta do mundo dos mortos, embora não da maneira que você o conhecia.

O primeiro a apurar o retorno do serviço foi o site BGR: um suposto funcionário do finado serviço, identificado apenas como “Shark” entrou em contato com o site dizendo que reuniu um pequeno grupo de colaboradores do Grooveshark e através deles, conseguiu restabelecê-lo quase como ele era antes.

Segundo o tal Shark, quando ele percebeu que o fim do Grooveshark era iminente — a indústria do copyright queria sangue e não era pouco — ele começou a salvar o acervo do site, a fim de realmente trazê-lo de volta posteriormente. Acontece que quando o site caiu ele tinha feito backup de cerca de 90% das músicas outrora disponibilizadas, e agora trabalha com esse pequeno grupo para recuperar o que falta.

O Grooveshark voltou neste endereço, mas como eu disse antes ele não lembra em quase nada sua versão anterior: o site ainda é bem beta, só conta com uma ferramenta de busca e nada mais, executando uma faixa por vez. Sem login, sem playlists nem nada do tipo. Segundo Shark esse é o próximo passo a ser tomado, fazer com que o novo Grooveshark seja como o antigo.

A questão que cabe aqui é a seguinte: anteriormente o serviço era propriedade de uma empresa legal, no caso a Escape Media, e portanto era uma entidade que poderia ser atingida diretamente pelas gravadoras. Agora o Grooveshark pulou para a informalidade de fato, tal como aquele outro app de pipocas e por isso, ele desta vez pode dar uma tremenda canseira aos detentores de conteúdo.

A verdade é que o modelo que as gravadoras tanto querem empurrar para os consumidores não cola mais: seja consumindo mídia de novas formas que não agradam aos donos da bola ou apelando para a Locadora, é fato que ninguém mais aceita ouvir uma música, assistir um filme ou etc. como se fazia antes. O mundo evoluiu, as gravadoras e estúdios insistem em viver no século passado. E francamente estão destinados a sumir, assim como o rádio nos smartphones.

Fonte: BGR.

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