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Fotógrafo usa sua arte para incentivar a adoção de cães abandonados

Fotógrafo britânico usa sua experiência de direção de arte, fotografia e edição de imagens para criar um projeto que busca incentivar o processo de adoção de cães abandonados.

9 anos atrás

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O britânico Stuart Holroyd é um cara apaixonado por fotografia e cães. E quem somos nós para culpá-lo, não é verdade? Poucas coisas nesse mundo me causam esse tipo de sentimento e essa devoção, pra ser sincero. Eu diria fotografia, cachorros, videogames e o Corinthians. E se você vier com comentários como “mulher que é bom…” eu só preciso dizer que se fotografia ou seu time de futebol têm a mesma importância pra você que sua namorada ou namorado ou equivalente, você precisa de tratamento.

Bom, em março de 2014 o fotógrafo se mudou para a lindíssima ilha do Chipre, no sul da Turquia. Lá, ele ouviu falar de uma mulher chamada Kayte Wilson-Smith, que gerencia um pequeno centro de resgate de cães abandonados ou que sofreram algum tipo de abuso, chamado Bay Tree Rescue. Esse centro tem uma capacidade de abrigar, no máximo, 60 animais e é financiado basicamente por doações e a pensão de Kayte.

Stuart quis se envolver com os trabalhos do Bay Tree Rescue e decidiu então usar todo seu conhecimento de direção de arte, fotografia e edição de imagens para ajudar a incentivar o processo de adoção. Seu projeto fotográfico consta de uma série de retratos dos cães, e tem como objetivo levantar fundos, consciência sobre a existência destes cãezinhos e sobre como dar um novo lar e muito carinho à essas lindezas.

A realidade atual de cães abandonados em Chipre é muito ruim. A crueldade com os animais aqui está em um ponto muito alto. Os cães são despejados, espancados, torturados por absolutamente nenhuma razão a não ser por diversão. Chipre não tem leis contra a crueldade animal, por isso quase todos os dias ao menos um cachorro espancado ou abandonado é deixado na porta do centro de resgate.” — disse Stuart.

O fotógrafo ainda comentou que Kayte vive nos fundos do abrigo, em uma cabana de madeira onde fica o gerador à gasolina.

Em algumas ocasiões, ela abdica da própria comida pra poder alimentar os cães” — revelou.

As cenas do ensaio fotográfico foram elaboradas para combinar com a personalidade e porte físico do animal. Milly, por exemplo, tem uma deficiência nas patas traseiras, que são quase grudadas. Stuart então criou um retrato no qual Milly é uma sereia, posando na praia:

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Veja abaixo mais algumas fotos do projeto, que selecionou os cães resgatados:

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Depois de completar e publicar as fotos, ele encontrou uma editora disposta a fazer disso um livro, e está planejando também trabalhar com exibições itinerantes das fotografias. Tudo que for arrecadado será doado ao centro de resgate. Se você quiser fazer uma doação, siga este link.

Queria reiterar aqui que no Brasil temos muitos centros como esse, passando por dificuldades bem parecidas. E que o trabalho voluntário é sempre muito bem vindo. O que não falta é coisa pra fazer. Seja pra passear com os cães, seja pra fotografá-los e criar um projeto como esse do fotógrafo britânico. É plenamente alcançável. Fica aí a dica.

Fonte: The Phoblographer.

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