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Por causa do Google milhares de candidatos a transplante correrão risco de morte!

Veículos autônomos serão responsáveis por milhares de mortos todos os anos: sem acidentes de carros com vítimas fatais, quem doará os melhores órgãos para transplante?

9 anos e meio atrás

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Em Terra Imperial Arthur Clarke comenta que era crime dirigir manualmente um automóvel em via pública. Os comandos manuais só ficavam disponíveis no final da jornada, para estacionar na garagem. É um futuro meio assustador, que agora está próximo de se tornar realidade. Alguns especulam que em 25 anos teremos boa parte da frota mundial composta de carros autônomos, o que é péssimo pra motoristas saudosistas mas trará um efeito importantíssimo: diminuirá muito o número de acidentes.

Isso afetará um outro índice, e de forma muito ruim: diminuirá o número de órgãos disponíveis para doação.

Pode reparar: nenhum governo investe muito em campanhas para motociclistas usarem capacete. Eles são os doadores ideais, em geral acabam com morte cerebral e órgãos intactos. Logo depois vêm os acidentados no trânsito. Doentes crônicos, idosos, não servem pra transplante, em geral quando morrem os corpos estão atulhados de drogas, já um fígado de um sujeito que se achava esperto demais para usar cinto de segurança termina prontinho pra ser transplantado pra alguém que vai cuidar melhor dele.

Isso, claro, quando o processo não esparra em famílias egoístas que preferem deixar os órgãos apodrecerem a ajudar outras pessoas.

Se removermos da equação os acidentes de trânsito, lembrando que carros automáticos tendem a não atropelar pessoas também, não teremos de onde suprir a demanda, que já não é suprida, diga-se de passagem.

Como o Papa não vai deixar, dificilmente teremos um esquema de clonagem para órgãos de reposição, igual em Krypton. A alternativa é proposta por Bre Pettis, criador da MakerBot, e é… impressão de órgãos em impressoras 3D. Não é ficção científica, a Autodesk estava desenvolvendo softwares pra isso, mas é uma pesquisa muito, muito preliminar e nem de longe contempla órgãos complexos. 25 anos não é tempo suficiente para algo tão grandioso, que nem sabemos se é realmente possível chegar ao mercado.

Por sorte como sempre a China irá nos salvar. Se as cotações não mudarem e você precisar mesmo de um rim, poderá trocar por um iPad.

Fonte: EG.

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