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Display que corrige a visão permite usar o computador sem óculos

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em parceria com o MIT e a Microsoft, desenvolveram uma tela que usa algoritmos para alterar a percepção que se tem da imagem exibida; eles utilizam os dados de uma receita de óculos para dispensar o uso dos mesmos.

10 anos atrás

Óculos

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em parceria com o MIT e a Microsoft, desenvolveram uma tela que usa algoritmos para alterar a percepção que se tem da imagem exibida; eles utilizam os dados de uma receita de óculos para dispensar o uso dos mesmos.

A nova tecnologia utiliza um filtro plástico com milhares de buracos minúsculos que é aplicado ao display, como um computador ou iPad, e pode ser ajustado para corrigir o problema de visão do usuário.

O algoritmo altera a luz de cada pixel de forma que, quando ela passa pelo filtro, os raios de luz atingem a retina de maneira a criar a imagem nítida. Os pesquisadores dizem que a ideia é antecipar como seus olhos distorcem o que veem na tela, entregando a imagem corrigida, assim como os óculos fariam.

A equipe, liderada pelo cientista da computação Brian A. Barsky, alterou as imagens de balões de ar com as cores do arco-íris e detalhes de um quadro de Van Gogh de acordo com diferentes problemas dos olhos, como dificuldade para ver de perto ou longe. Essas imagens foram então exibidas em um iPod utilizando o filtro para serem vistas por usuários com esses problemas.

A técnica também poderá ajudar pessoas com problemas de visão mais sérios que não podem ser corrigidos com óculos ou lentes de contato. Esses incluem a aberração esférica, que faz com que diferentes áreas das lentes refratem a luz de forma diferente.

Tecnologias semelhantes já foram desenvolvidas no passado, mas essa produziu imagens mais nítidas e com alto-contraste nunca conseguidas antes.

A pesquisa será apresentada na SIGGRAPH 2014 em agosto, em Vancouver, no Canadá. Depois disso a equipe irá trabalhar na construção de um protótipo que possa ser testado por pessoas no mundo real em diferentes tipos de telas.

Fonte: MIT

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