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Com MGS 5, Kojima questionará política dos EUA

Hideo Kojima diz que, ao contrário do que vemos nos filmes, Metal Gear Solid V: The Phantom Pain mostrará americanos como não sendo os mocinhos da história e promete criticar política do país.

10 anos atrás

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O mundo anda em alerta, com a Rússia sofrendo ameaças e sanções por todos os lados e a queda do voo MH17 na última semana só tem piorado esta situação. Apesar de toda essa tensão, Hideo Kojima não parece com medo de abordar questões políticas em seu novo jogo, o Metal Gear Solid V: The Phantom Pain e promete fazer isso criticando a maior potencia do planeta.

Sendo continuação direta do MGS V: Ground Zeroes, aquele jogo se passava em uma base militar americana situada na costa de Cuba, numa clara referência a prisão de Guantánamo e o game designer disse que o próxima continuará tratando os ianques como algo muito diferente dos mocinhos.

Guantánamo definitivamente era algo que tomei a decisão de abordar no jogo. Hollywood continua apresentando o exército dos EUA como sendo caras bons, sempre derrotando alienígenas ou estrangeiros. Eu estou tentando mudar esse foco. Esses filmes não podem ser a única maneira de ver os assuntos atuais. Estou tentando apresentar uma visão alternativa nesses jogos.

Kojima também falou que permitirá ao jogador interferir na geopolítica, já que em determinado momento teremos a opção de adquirir um dispositivo nuclear para impedir um ataque e na opinião dele, isso ilustrará o que inspira as pessoas e nações a entrarem no que chama de ciclo de armas nucleares, algo que só pode ser feito em um videogame.

Talvez ainda seja muito cedo para termos certeza se o jogo conseguirá mesmo fazer com que as pessoas pensem em algumas posições tomadas por países como os Estados Unidos, mas conforme o seu lançamento se aproxima, parece que Hideo Kojima conseguirá mesmo abordar alguns tabus e o que considero ainda mais importante, entregará (novamente) algo que vai muito além do puro entretenimento.

Fonte: The Guardian.

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