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Qylatron: máquina que substituiria a revista de bagagens em aeroportos foi testada durante a Copa do Mundo

Durante a primeira fase da Copa do Mundo que se encerrou ontem, uma parte dos torcedores que foram assistir aos jogos na Arena da Baixada, em Curitiba, passaram pela revista de uma máquina ao invés da segurança normal.

10 anos atrás

Qylatron

Durante a primeira fase da Copa do Mundo, que se encerrou ontem (a Copa, não a primeira fase, mas a gente sabe que você não vive em uma caverna), uma parte dos torcedores que foram assistir aos jogos na Arena da Baixada, em Curitiba, passaram pela revista de uma máquina ao invés da segurança normal.

Um grupo de australianos ficou surpreso ao ver que até cangurus de brinquedo (parte da grande lista de proibição da FIFA) foram detectados pelo Qylatron. Semelhante a uma colmeia, o aparelho visa substituir a revista manual de bagagens em aeroportos, evitando seguranças mal-encarados e o inevitável roubo de objetos.

O funcionamento do equipamento é extremamente simples do ponto de vista prático. No caso do estádio, você passa seu ingresso em um leitor, ele determina uma das células para você colocar seus pertences, você coloca, fecha a porta e vai para o outro lado. Se tudo estiver OK uma luz verde se acende e a você segue tranquilamente, caso contrário, passará pela segurança para retirar os objetos proibidos.

O Qylatron, fabricado pela empresa de segurança Qylur, não é exatamente uma novidade, ele já foi testado em 2013 por um curto período de tempo no Aeroporto Santos Dumont sem grandes alardes.

O fabricante não revela como a máquina funciona, mas sabe-se que ela utiliza sensores para produtos químicos e radioativos, além de ser programada com uma biblioteca de imagens para identificar facas, armas e objetos metálicos. No caso da Copa do Mundo, um funcionário monitorava objetos não programados, daí a identificação dos cangurus, mas é possível programar o Qylatron para identificar literalmente qualquer coisa.

Além de evitar o constrangimento da revista de bagagens em aeroportos, a máquina agiliza esse processo, já que tudo acontece de forma rápida e seis pessoas são atendidas por vez. No tempo que leva para ir até o outro lado da máquina a revista já está feita e quem é liberado está pronto para seguir em frente.

Mesmo que um segurança seja necessário para monitorar a máquina no início, o processo é menos intimidativo e invasivo; resta saber se a paranoia anti-terrorismo vai querer largar o osso de tratar todo passageiro de avião como um assassino suicida em potencial.

Fonte: Wired.

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