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Mozilla vai implantar suporte a vídeos com DRM no Firefox

Mesmo esperneando, a Mozilla concordou em incorporar ao Firefox uma extensão chamada EME, abreviatura de Extensão de Mídia Criptografada em português. Isso vai permitir que o navegador rode vídeos protegidos contra cópia da Netflix e outras fontes.

10 anos atrás

Firefox

Mesmo esperneando, a Mozilla concordou em incorporar ao Firefox uma extensão chamada EME, abreviatura de Extensão de Mídia Criptografada em português. Isso vai permitir que o navegador rode vídeos protegidos contra cópia da Netflix e outras fontes.

A Mozilla vinha se opondo à EME, uma tecnologia que permite que o navegador restrinja a cópia ou garanta que o direito de assistir a um vídeo expire após um determinado período de tempo. Na quarta-feira, no entanto, voltou atrás, afirmando que a ausência da extensão faria com que seus usuários migrassem para outros navegadores.

Observando a concorrência, todos adotaram essa especificação e o módulo que vem com ela”, afirmou Andreas Gal, CTO da Mozilla. “Nossa preocupação é com os usuários que não teriam acesso a boa parte da internet sem ela”.

Não é a primeira vez que a Mozilla abandona seus princípios de código-aberto. O mesmo aconteceu com o codec proprietário H.264, utilizado em um grande número de vídeos para streaming.

A Mozilla não vai escrever o código necessário para implantar a DRM. Para isso ela fez uma parceria para instalar um módulo da Adobe Systems, semelhante ao utilizado no plugin do Flash Player para navegadores. Ele será baixado após a instalação do navegador, mas será ativado apenas quando o usuário visitar um site que usa a tecnologia; para isso será preciso autorizar seu início.

Normalmente vídeos que requerem DRM utilizam-se de plugins como o Flash Player ou o Silverlight, da Microsoft. O Flash roda cada vez em um menor número de dispositivos, o que trouxe a necessidade de novas tecnologias. O EME tornou-se então uma alternativa desenvolvida pelo Google, a Microsoft e a Netflix.

O EME está se tornando o padrão do Consórcio WWW. Em janeiro a odiada por muitos MPAA uniu-se ao W3C.

Uma das maiores reclamações da Mozilla quanto a DRM, da forma como é utilizada hoje, é algo chamado de “node locking”. É uma tecnologia que restringe o conteúdo de vídeo ou áudio a um único dispositivo, indo contra a filosofia de computação na nuvem.

Fonte: CNet.

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