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Fez chegará ao PS3, PS4 e PS Vita no dia 25 de março

Após passar um bom tempo disponível apenas para Xbox 360 e PC, Fez desembarcará nos consoles da Sony no dia 25 de março

10 anos atrás

fez

Serei sincero, Fez é um jogo genial. Ainda que eu não tenha tempo suficiente para jogá-lo como deveria, reconheço que a única obra do atormentado Phil Fish é um game de plataforma dos mais geniais dos últimos tempos, no mesmo nível de seus "pares" que foram apresentados no aclamado documentário Indie Game: The Movie - Braid de Jonathan Blow e Super Meat Boy de Edmund McMillen.

Depois de revelar no início de 2013 que o game, até então exclusivo do Xbox 360 estava a caminho de outras plataformas muitos comemoraram, mas após um ano de seu lançamento ele foi lançado somente para PC, e alguns meses depois (após a jogada de toalha de Fish e o cancelamento de Fez II) foram liberadas as versões de Mac e Linux. Os donos de sistemas da Sony vem desde então chupando o dedo, mas finalmente a espera irá terminar.

Através de uma postagem no PlayStation Blog, a produtora da Polytron Marie-Christine Bourdua finalmente fixou uma data para o lançamento de Fez: a partir do dia 25 de março donos de PS3, PS4 e PS Vita poderão adquirir o game, que foi portado pela Blit Software. Eles desenvolveram uma versão em C++ com o apoio da equipe da Sony. Ela lembra que "a demora valerá a pena": a versão para PS4 será a mais bela vista em console, já que rodará em 1080p a 60 frames por segundo. A versão do PS3 também rodará em 60 fps, porém em resolução de 720p. E mais: a Polytron confirmou em seu blog que o game será Cross Buy e Cross Play: compre uma vez e poderá jogá-lo nos três consoles, compartilhando o save entre as plataformas. Ainda não há informações sobre o preço do game.

Com esse lançamento, é seguro afirmar que o ciclo de desenvolvimento em torno de Fez se encerrou, bem como qualquer coisa que pudesse vir de Phil Fish. Embora eu não vá muito com a cara dele, penso que o temperamental desenvolvedor é um mal necessário à indústria, numa época em que desenvolvedores viraram popstars é bom lembrar que eles são tão humanos como nós, e Fish ao menos tinha uma qualidade: ele era sincero, falava o que vinha á mente e não media consequências. Fico pensando o que poderia acontecer caso ele não tivesse desistido, embora não me surpreenderia se ele voltasse atrás do nada.

Fonte: PS Blog e Polytron.

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