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AdBlock Plus revela números de sua lista branca sem mencionar o Google

De 2011 para cá, AdBlock Plus liberou apenas uma ínfima parcela de anunciantes que tentaram entrar na lista branca do plugin

10 anos atrás

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Ninguém gosta de publicidade invasiva, isso é um fato inegável. O grande problema é que sites e blogs vivem disso, mesmo que você não clique nos ads (quem clica?) a simples visualização deles rende uns cascalhos úteis no fim do mês. O problema é quando o site/blog abusa da boa-vontade, enchendo a tela de pop-ups intrusivos e malignos em busca de uns trocados. Por conta disso o AdBlock Plus, o plugin mais popular de todos é um vilão e tanto para quem tenta ganhar dinheiro com anúncios, sejam eles chatos ou não.

Só que de uns tempos para cá ele deu as mãos a sites que entrassem na linha, atendendo suas exigências para que fossem incluídos em sua whitelist. Muitos disseram que a empresa havia se vendido, mas a verdade é que ela descolou um cliente excelente: o Google. Segundo informes a empresa e outros players grandes pagam para que seus anúncios passem, enquanto os demais se ralam para entrar na lista branca, que segundo números divulgados pelo gerente de Relações Públicas Ben Williams, é restritiva ao extremo.

De 2011 para cá foram feitos 777 pedidos para inclusão de seus anúncios na whitelist. Destes, apenas 9,5% foram aprovados. Williams frisa que quase metade dos pedidos eram fakes, mas ainda restam 50% do total que não foram aprovados por não cumprirem os critérios da empresa: a propaganda não pode ser intrusiva, não pode impedir o acesso ao conteúdo do site e deve ser relevante, entre outros.

Não obstante, das 148 propostas de aceitação para inclusão na whitelist, cerca de 90% são gratuitas. Ainda que o objetivo do site não seja ganhar dinheiro, o troco que o Google talvez injete no site compensaria abrir mão de cobrar de todos os outros, então isso não é uma surpresa tão grande. Como era de se esperar, nada foi mencionado sobre o Google ou os outros 10% de sites que pagariam para ter seus anúncios liberados.

Fonte: TC.

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