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Intel apresenta processador ultra eficiente alimentado por uma bateria de vinho

Intel demonstra durante a IDF 2013 processador tão eficiente no consumo de energia que uma bateria de vinho era capaz de alimentá-lo

10 anos e meio atrás

Por favor, não beba a bateria

Antes de mais nada o foco aqui não é o fato da Intel estar se valendo de uma experiência que qualquer criança com ensino decente de química é capaz de realizar (desde que substituindo o vinho por outra coisa, claro), mas o processador ter funcionado com uma carga tão baixa.

Durante o Intel Developer Forum 2013 realizado na última semana em San Francisco, a empresa apresentou ideias interessantes como a nova linha de processadores para tablets Bay Trail, e é normal no último dia demonstrarem alguns conceitos interessantes e até um tanto malucos, mas um que chamou bastante atenção foi um processador tão eficiente no consumo de energia que era capaz de funcionar com uma bateria de projeto escolar, no caso utilizando uma taça de vinho como fonte de energia. O produto foi apresentado pela antropóloga e diretora da divisão de pesquisas da Intel, dra. Genevieve Bell.

O processo é o mesmo já conhecido: dois eletrodos comuns (um de ferro e outro de cobre) foram colocados na taça e ligados ao processador através de fios. O ácido acético presente no vinho reage com os eletrodos e produz uma tensão, ainda que mínima (uma bateria de limão gera em torno de 0,75 V), mas ela foi o suficiente para alimentar o chipset que foi capaz de rodar um programa de gráficos simples, permitindo controlar uma flor 3D como na imagem que abre o post. Obviamente que o processador não é capaz de rodar tarefas mais pesadas como executar um sistema operacional completo, mas a equipe da dra. Bell está confiante de que esses processadores serão muito bem vindos no futuro, principalmente em países em desenvolvimento onde o acesso a energia é um tanto limitado.

A pesquisadora sênior da Intel Lama Nachman também apresentou um par de projetos bem interessantes: um acelerômetro capaz de reconhecer o usuário através do andar, travando o sistema caso perceba que o dispositivo esteja sendo manuseado por outra pessoa (demonstrado quando Bell tentou utilizar o smartphone de Nachman) e um sistema que reconhece a voz do usuário e desbloqueia o smartphone, o que pode ser bem legal na teoria mas não creio que seja lá muito fácil de ser utilizado num ambiente muito barulhento.

Fonte: The Register.

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