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Jogando como um profissional

16 anos atrás

Seguindo a linha de raciocínio do meu post de ontem, vou levantar aqui outro assunto que sempre me intrigou. Já comentei algumas vezes aqui no blog que gosto muito de Winning Eleven Pro Evolution Soccer. Jogo a série desde antes do seu início, no International Super Star Soccer.

Mesmo assim, nunca me atrevi a entrar em um campeonato. Não porque tenho medo de perder, mas porque tenho medo de me tornar um jogador "robotizado". Daqueles que fazem gols sempre da mesma forma, usando falhas ou facilidades do game que apenas os altamente viciados conhecem.

Joguei Day of Defeat por muitos anos e pelo mesmo motivo nunca entrei para um clã. Tudo bem, você pode me chamar de covarde, dizer que não participo desses eventos porque sou "noob", mas o fato é que sempre joguei videogame para me divertir e não por profissão.

Mesmo assim adoro jogar algumas partidas de PES com os amigos, mas só por brincadeira, sem compromisso e apenas para sacanear e ser sacaneado quando perdemos. Só não gosto de olhar para os videogames como obrigação. Acho que os torneios são saudáveis, mas sempre evitei me inscrever neles por temer fazer dos jogos algo muito pragmático.

Ainda enxergo os videogames como o futebol era antes de se tornar uma indústria milionária para os jogadores. Enquanto alguns saem de casa para jogar uma peladinha no final de semana, vinte e dois atletas vão ao Maracanã tirar a perna na dividida mesmo ganhando milhares de reais por mês.

Hoje, os videogames estão começando a ser chamados de esporte e existem ligas profissionais de "atletas virtuais". Nada contra, acho legal que as pessoas ganhem dinheiro fazendo o que gostam, mas não quero isto para minha vida. Ainda prefiro jogar minhas peladas nos tempos vagos, seja na vida real, seja nos videogames.

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