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Microsoft libera Photosynth para usuários finais

16 anos atrás

Em 2004 a Microsoft investia US$7 bilhões por ano em pesquisa. Não tenho dados atuais, mas a Microsoft Research deve estar recebendo bem mais que isso. O resultado são mais de 3500 trabalhos publicados, quase mil pesquisadores em áreas como matemática, física, sociologia e 5 centros espalhados pelo mundo. O objetivo não é criar produtos, e sim tecnologias. Muito do que fazem nunca chega ao mercado, como é natural com pesquisa científica, mas o que chega é impressionante.

Os vídeos do Photosynth e do Unrap Mosaics impressionaram no MeioBit Expo, mesmo quem já tinha visto, pois não são modelagem. São inferência de um modelo 3D partindo de imagens bidimensionais. Algo que seu cérebro levou 4 bilhões de anos (ou 6000, se for fundamentalista) para aprender a fazer.

Agora o Photosynth foi transformado em produto pelo Live Labs, a divisão da Microsoft que cuida do "humm, isso pode dar samba", e como tudo nessa maravilhosa web 2.0, é dí grátis.

Qualquer um pode criar um modelo, basta ter um monte de fotos e seguir o guia de instruções, disponível em português.  O serviço oferece a opção de visualizar seu Synth no site ou então fazer embed em um site qualquer. O espaço de armazenagem é de 20GB, o que dá uma boa quantidade de Synths, seja lá quanto cada um ocupe.

Como demonstração a Microsoft contratou a agência Megaphoto, que fez uma série de imagens da Catedral da Sé e do popular monumento "deixa que eu empurro", em SP. Para vsualizar o efeito é preciso baixar um plugin, disponível para Internet Explorer 6 e 7 e Firefox 2 e 3, somente em Windows, mas com sorte breve em Macs.

Se você já tiver instalado, pode brincar com o Photosynth abaixo, da Catedral da Sé. Ou então começar a criar os próprios efeitos.


 

Fonte: Galileu Vieira

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