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Games estão tornando as bibliotecas mais atraentes para os jovens

Americanos descobrem que videogames podem aumentar o interesse dos jovens pelas bibliotecas e por isso a circulação de livros se tornou maior.

10 anos e meio atrás

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Há alguns anos, se alguém lhe dissesse que os games seriam responsáveis por levar mais pessoas às bibliotecas, é muito provável que você não acreditaria, mas de acordo com o site NPR, é exatamente isso o que está acontecendo em diversas cidades dos Estados Unidos.

Por lá é relativamente comum esses lugares possuírem jogos eletrônicos para seus visitantes, que contam ainda com a opção de participar de seções de jogatina onde diversos adolescentes costumam se reunir para disputar uns com os outros, mas o que os responsáveis pelas bibliotecas perceberam é que os games podem ajudar a aumentar o interesse pelos livros.

É uma parte fundamental do serviço que oferecemos e isso resulta num aumento entre 15 e 20% da circulação de livros,” revelou Sandy Farmer, gerente da Central de Serviços da Juventude, na Biblioteca Pública de Houston, que conta com quatro Wiis, quatro Xboxes, sete PlayStations, alguns iPads e vários DSs.

Visando chamar ainda mais a atenção da população, as bibliotecas de lá tem oferecidos programas bastante interessantes, como a de Nova York, que realiza reuniões regularmente para que os usuários possam discutir sobre a experiência que tiveram com jogos emprestados pela instituição e nesses debates eles abordam as estratégias que utilizaram ou como o jogo funciona e para a bibliotecária Keri Adams, esses espaços ainda são responsáveis por oferecer um ambiente seguro aos jovens, algo que não é muito fácil de ser encontrado.

Ou seja, ter videogames nas bibliotecas tem aumentado a quantidade de jovens que as frequentam, o que por sua vez tem levado também os pais a usarem os computadores disponíveis por lá e ao andar pelos corredores, essas pessoas descobrem obras literárias e passam a exercitar a leitura.

Vocês podem até me chamar de pessimista, mas a única coisa que me deixa triste ao saber dessa história é perceber que dificilmente teríamos esse tipo de mentalidade no Brasil, país que sofre tanto por - entre outras coisas - não ter um povo habituado a ler e se os videogames não sofressem tanto com esse estigma de que não passam de um brinquedos ou que só servem para formar psicopatas, poderiam muito bem seren usados como ferramenta para levar os jovens às nossas bibliotecas.

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