Adolescente desenvolve tecnologia que pode baixar o custo do carro auto-dirigível da Google em até US$ 71 mil
Feira de Ciências da Intel: adolescente romeno consegue substituir o radar do veículo auto-dirigível, que é a parte mais cara: o resultado foi excelente e ele ainda ganhou um prêmio pelo feito.
Matheus Gonçalves 11 anos atrás
Créditos: SmileFM
Já existem algumas leis nos EUA relacionadas à carros auto-dirigíveis e no Brasil dizem que um deles já chegou até a atropelar uma senhora apresentadora que tem o singular costume de conversar com um papagaio de mentira. Mas a verdade é que veículos assim ainda soam como ficção científica.
O Google criou há alguns anos um carro que segue seu caminho sem a necessidade de um motorista, e investe pesado neste tipo de pesquisa. O problema é que os custos para sua produção são muito caros, principalmente por conta do tipo de radar utilizado.
Foi pensando nisso que Ionut Budisteanu, um romeno de apenas 19 anos, desenvolveu um novo tipo de sistema de identificação de objetos, com uma inteligência artificial que pode baixar drasticamente o preço de veículos deste tipo.
“Os engenheiros do Google não se preocupam em economizar quando estão buscando novas tecnologias, e o radar 3D de alta resolução que eles utilizam é a parte mais cara.”
Budisteanu criou então um sistema de reconhecimento de imagem em três dimensões, mas de baixa resolução. Ainda assim, sua câmera é capaz de identificar carros, casas e pequenos objetos como bolas (pois sempre vem uma criança correndo atrás, já diziam Chitãozinho & Xororó), guias, calçadas, sinais de frenagem e, obviamente, as faixas que separam as pistas.
Todas estas informações são enviadas para um grupo de computadores que transformam os dados em informações para um computador central que supervisiona e decide o caminho a seguir, os movimentos e comandos de aceleração ou paradas.
O radar do Google custa US$ 75 mil. O sistema criado pelo jovem custa apenas US$ 4 mil (E você ainda leva uma Tek-Pix. Mentira). Pelo projeto, Budisteanu viajou até Phoenix, nos Estados Unidos, e ganhou o prêmio Gordon E. Moore, oferecido pela Intel International Science and Engineering Fair.
Ah, além do reconhecimento pelo trabalho, ele ainda levou pra casa US$ 75 mil. Sabe o que seria irônico? Se ele gastasse este valor para comprar um radar 3D de alta definição, o preço é o mesmo.
Via NBC.
