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Joe Biden não se opõe a taxar jogos e filmes violentos para indenizar vítimas de crimes com armas

Vice-presidente dos Estados Unidos concorda com proposta (idiota) de líder religioso em taxar games violentos como responsáveis por atentados

11 anos atrás

"Não se preocupem, é um imposto desse tamaninho..."

Joe Biden, o vice-presidente dos Estados Unidos não é uma figura muito bem vista na mídia, e muita gente se pergunta que sapo o Obama teve que engolir para ter que colocá-lo em sua chapa. A última dele vai deixar os gamers e cinéfilos norte-americanos de cabelos em pé, já que a proposta é no mínimo absurda.

Em um encontro recente com líderes religiosos, o reverendo Franklin Graham (filho do polêmico Billy Graham, o mesmo que foi conselheiro espiritual de diversos presidentes e que em fitas vazadas teria sugerido a Nixon "acabar com o domínio judeu na mídia" e apoiou a Lei da Carolina do Norte que definiu o casamento como "união entre um homem e uma mulher") deu a sugestão de que games e filmes violentos deveriam receber um "imposto extra de pecado" (palavras dele), a fim de que a renda fosse revertida para vítimas de ataques com armas.

Repetindo: taxar games e filmes por crimes cometidos com armas, e reverter o dinheiro para as vítimas. Alguém consegue ver a conexão? Eu não.

Segundo Biden, "não há nenhuma restrição quanto a isso, e nenhuma razão legal que impeça de ser feito".

O último político que tentou uma dessas foi esculachado por Jon Stewart, com razão:

Como o Jim Sterling disse na matéria, é um religioso dando pitacos sobre quem deve ser taxado, e como e onde o dinheiro deve ser aplicado. É um absurdo tão grande que conhecendo a indústria armamentista americana é capaz que passe, já que o próprio Obama foi derrotado em seu ato de controle de armas. Ao menos seria mais digno se Biden aproveitasse e propusesse um imposto sobre todas as instituições religiosas do país, revertendo o dinheiro para vítimas de crimes com motivação fundamentalista.

 Fonte: DToid.

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