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Mac in Rio - Apresentação

17 anos atrás

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Este é o primeiro de uma série de artigos onde irei contas as experiências de um micreiro das antigas (do tempo em que se falava "micreiro") que já foi usuário Linux quando ele era difícil, usuário Windows quando ele era ruim, usuário DOS quando não havia alternativa, e esse tempo todo sempre sonhou em ter um Mac.

Pois é, crianças, agora rolou. Depois de infinitas negociações e uma viagem completamente contrária a qualquer lógica custo/benefício, coloquei a mão em um MacBook.

Basicamente ele é o sonho de um usuário Windows e o pesadelo de um usuário Linux. É a caixa-preta mais branca que você já viu, e como diz a propaganda, "simplesmente funciona". Eu sei que ele tem um terminal, afinal de contas no fundo, no fundo roda uma versão do BSD, mas não consegui achar e sinceramente não faz a menor falta. O bicho não tem sequer um LED de HD. O computador que é sinônimo de visual é extremamente espartano.

Um exemplo: Fui espetar um mouse USB para ver o que acontecia. Nada. Nem um pio. Achei que tivesse dado problema, pois no Windows eu receberia um balãozinho dizendo que um hardware foi detectado, depois um aviso de que havia sido identificado, depois um aviso de que estava procurando drivers, depois um aviso de que ele estava pronto pra ser usado. O Mac assume: "Espetaram um mouse. Tá tudo nos conformes? Bota pra funcionar". Sem alarde. Câmeras digitais idem. Não é mais que a obrigação reconhecer a câmera. Na verdade ele VAI reconhecer, esse é o marketing da Apple. Não há sentido em fazer alarde por algo... natural.

Curiosamente, muitos dos "problemas" do Vista, como as confirmações para instalação de drivers existem no Mac. Mesmo assim ninguém fala delas. Dois pesos, duas medidas. Instalação de programas e CODECs por exemplo exigem confirmação. Nada mais justo.

A adaptação está sendo bem simples, ainda mais depois que descobri que se eu usar a tecla da maçã como se fosse Control, e ignorar a Control... tudo funciona. Não é CTRL+I para gerar itálicos, é MAÇÃ-I. O Jobs gosta de ser diferente...

Vamos então, do início:

Parte 1 - O Hardware

O necessário, somente o necessário. A Apple não gosta de papagaiadas. Estranho, mas é verdade. Nada de 123 conectores na traseira, etiquetas de informações inúteis, portas de acesso que fariam um F14 ficar com inveja. A traseira é limpa, sem nenhum conector. No lado direito, a entrada para o CD/DVD, sem gaveta externa. Na esquerda, nove conectores:

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  1. Força

  2. Rede

  3. Vídeo

  4. Firewire

  5. USB

  6. Outra USB

  7. Microfone

  8. Saída de áudio

  9. Cadeado

Nota: Todas as imagens estão sendo feitas com um Toshiba Satellite A65 como comparação.

Na frente uma luz de power/standby e o sensor do controle remoto.

No monitor, a câmera iSight, um buraco minúsculo para o microfone e um outro para indicar a câmera em funcionamento.

Na tampa, a maçã que acende.

Embaixo, a única porta de acesso é a bateria.

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E acabou. Não há mais nada. Nem sequer um botão para abrir a tampa, o fechamento é magnético. Comparem com a papagaiada que é o fundo do Toshiba. Parece um F14 com suas portas de acesso de manutenção.

Na próxima parte, falarei dos pequenos sustos dos primeiros momentos, da facilidade de configurar uma conexão Bluetooth e com a Apple invadiu meu telefone.

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