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nVidia Brasil comenta sobre o aumento dos impostos nas GPUs dedicadas

Country Manager da nVidia Brasil comenta sobre o aumento dos impostos brasileiros sobre as GPUs dedicadas

15 anos atrás

Em entrevista exclusiva ao colunista Luís Sucupira do FórumPCs, Richard Cameron Anderson, executivo com o cargo de Country Manager da nVidia Brasil, comenta sobre o suposto aumento dos impostos nas placas de vídeo.

Durante a entrevista, o executivo toca em assuntos importantes como a mudança na tributação das placas de vídeo, onde a maioria dos importadores as colocavam, por padrão, como uma outra categoria de hardware que não sofria tanta taxação e agora TODOS os importadores oficiais deverão, obrigatoriamente, incluir tal hardware em outra categoria, a de "Unidades de Máquinas Automáticas para Processamento de Dados".

Então o executivo aproveita tal reclassificação do governo, perante a taxação de tal hardware, e enaltece a evolução na complexidade e, principalmente, capacidade de processamento bruto dos processadores gráficos dedicados contra os tradicionais processadores centrais x86, relacionando isso ao CUDA nVidia, que aproveita o enorme volume de cálculos realizados pelas GPUs GeForce para fazer algo além de simplesmente "renderizar e texturizar" gráficos bi e tridimensionais em tempo real, o famoso GPGPU, incluído no Open CL e DirectX Compute.

Por fim, além de colocar que as GPUs têm melhor custo-benefício que as CPUs no quesito desempenho por preço, adotando um mesmo trabalho, um mesmo projeto que exigiria enorme quantidade de cálculos que ambas fariam, para um efeito de comparação claramente favorável às atuais GPUs high-end, o nobre executivo finaliza a entrevista com as dificuldades em se fabricar placas de vídeo no território brasileiro, já que o mercado de processadores gráficos dedicados é conhecido pela rápida efemeridade de seus produtos, com obsolescência programada de forma muito breve.

Então pergunto: você acha que a gigantesca evolução do desempenho das placas de vídeo justificaria o aumento do imposto* de importação delas?

Será que a indústria brasileira teria condições de competir com a mercadoria vinda do descaminho do produto importado, usando diferenciais como maiores garantia e qualidade?

*OBS.: suponho que tal imposto beneficiaria de verdade o povo brasileiro, como num sonho, só que sem castelos para não complicar depois.

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