Meio Bit » Arquivo » Games » Idealizando o próximo Left 4 Dead

Idealizando o próximo Left 4 Dead

13 anos atrás

Dizem por aí que o pessoal da Valve não sabe contar até três, mas independente do que eles resolvam chamar o jogo, o fato é que mais cedo ou mais tarde veremos o lançamento de um novo Left 4 Dead. Como até o momento a empresa não divulgou nenhuma informação sobre uma possível continuação, nos resta especular sobre o que eles poderiam fazer no game e aqui listarei o que eu imagino como poderia ser o próximo capítulo da franquia preferida daqueles que gostam de estraçalhar zumbis virtuais.

- O robô responsável pelo apocalipse

Mesmo sendo voltada mais para a ação, os roteiristas da Valve criaram para a série um universo bastante complexo, mas até hoje não sabemos ao certo o que deu início à epidemia que deixou poucos sobreviventes nos dois L4D. Talvez acabar com esse mistério não seja uma boa ideia, mas um dia desses vi um comentário em algum site sugerindo que quem liberou o vírus que transforma as pessoas em mortos-vivos famintos por carne humana foi a inteligência artificial do série Portal, conhecida como GLaDOS. Para mim a ideia é muito bacana e abriria muitas possibilidades.

dori_lf4_03.08.11

- Mais foco nos personagens

Embora seja verdade que grande parte da história dos personagens sejam contadas através dos diálogos travados por eles, acho que a desenvolvedora poderia se aprofundar mais nesse aspecto, talvez exibindo cenas não interativas maiores antes do início e após o final de cada campanha e para incentivar o uso de personagens diferentes quando jogarmos, cada um deles teria vídeos exclusivos que só seriam mostrados para quem estivesse os controlando.

Para deixar o conflito entre os quatro sobreviventes maior, acho que os personagens poderiam ser:

  • Um padre, afinal nada mais legal do que ter um servo do Senhor tentando sobreviver ao fim dos dias. A princípio eu havia pensado em alguém parecido com Jesse Custer, protagonista dos quadrinhos Preacher, mas sabe o que seria realmente legal? Que o presbítero fosse o Father Grigori e quem passou por Ravenholm no Half-Life 2provavelmente sabe do que ele é capaz.
  • Um presidiário egoísta, preconceituoso, extremamente mal educado e que de cara nos lembraria Merle Dixon, da série The Walking Dead. O sujeito só estaria preocupado em salvar sua própria pele e sempre que possível deixaria os outros na mão ou faria uma piadinha de gosto duvidoso.
  • Toda história de zumbi fica mais legal quando temos alguém que acorda em um hospital após estar em coma e que não faz ideia do que está acontecendo. Pois é aqui que entra uma bela executiva bem sucedida que quase morreu após sofrer um ataque do seu marido e orquestrado pela amante do sujeito. É claro que em determinado momento ela encontrará a dupla (vivos ou mortos) e então será a sua oportunidade de colocar em prática as aulas de tiro que teve para defesa pessoal. Acho que ninguém reclamaria se a moça fosse parecida com a atriz Olivia Wilde.
  • E para a alegria de todos, o que acham de um crítico de cinema metido a intelectual que sempre achou ridícula a ideia dos filmes de terror e que agora se arrepende de nunca ter dado atenção às tácticas de sobrevivência descritas no Zombieland?

- Rumando para o oeste

No primeiro Left 4 Dead combatemos zumbis na Pensilvânia e no segundo fomos levados para o clima úmido do sul dos Estados Unidos, então, talvez seja a hora de nos movermos para a ensolarada costa oeste dos país e se a Valve já mostrou que fases durante o dia podem ser tão assustadoras quanto as noturnas, porque não nos permitir lutar sob o Sol da Califórnia? Está garantido um passeio por Alcatraz e a tentativa de sobrevivermos as ladeiras de São Francisco, mas não podemos nos distrair com as belas salva-vidas - agora em decomposição - de Malibu.

dori_lf4_03.08.11-2

- Evoluindo e nos aperfeiçoando

Tornou-se comum nos jogos de tiro em primeira pessoa mais recentes ganharmos experiência conforme jogamos e com o novo Left 4 Deadnão seria diferente. Quanto mais zumbis matamos, mais fortes se tornam nossos personagens e aos poucos poderíamos utilizar alguns bônus que nos dariam habilidades especiais, como chamar algum tipo de suporte aéreo ou poder carregar uma arma adicional.

Essa talvez fosse uma mudança muito grande para a série, mas confio nas habilidades da Valve e talvez uma saída fosse permitir que essa experiência adquirida fosse zerada no final da campanha, porém, eles poderiam disponibilizar roupas adicionais que poderiam ser liberadas aos poucos e que ficariam disponíveis para sempre.

- Tanks, Chargers e Witches

O texto está acabando e com ele a minha criatividade. Por mais que o trabalho feito pela Valve em todos os aspectos do jogo seja digno de elogios, na minha opinião onde eles se superaram foi nos infectados especiais. A fauna de monstruosidades - especialmente no Left 4 Dead 2- impressiona, não só pelo seu visual, mas pela variedade de ataques que possuem e que torna as partidas incrivelmente balanceadas e eu não me arriscaria citar quais novos mortos-vivos poderiam ser incluídos, mas o fato é que eles marcarão presença e certamente farão muitos entrar em pânico.

dori_lf4_03.08.11-3

- Escadas melhores e portas menos inteligentes

E por fim, talvez seja exigir demais da engine Source, mas a Valve precisa resolver o problema que os jogos que a utilizam possuem com as escadas. Será que é mesmo tão difícil fazer com que não seja um exercício quase de extrema habilidade subir e descer um escada? Eles também poderiam aproveitar e fazer com que as portas não tenham vontade própria, fechando nas nossas caras quando não devem e muitas vezes parecendo mais inteligentes que os personagens controlados pelo computador.

Leia mais sobre: , , .

relacionados


Comentários