Rodrigo Ghedin 13 anos atrás
Parece ficção científica, coisa que no RoboCop seria só mais um recurso entre tantas tralhas tecnológicas das quais ele dispõe para descer o braço nos bandidos de Detroit. Mas à disposição de um ser humano!? É de cair o queixo. E É DO BRASIL-SIL-SIL! de Israel (a tecnologia) — valeu, Emiliano!
Explicando: tratam-se de óculos que fazem muito mais que proteger os olhos dos raios ultra violentas. Eles têm, embutidas, minúsculas câmeras e um processador que, utilizando realidade aumentada e reconhecimento facial, é capaz de detectar em meio à multidão bandidos previamente catalogados num banco de dados.
Os óculos varrem até 400 rostos por segundo numa distância de até 45 metros. Isso na configuração padrão; é possível diminuir a velocidade e aumentar o alcance. Cada comparação analisa 46 mil pontos biométricos no rosto da pessoa, cruzando os dados obtidos em tempo real com os do banco de dados.
Policias de São Paulo e Rio de Janeiro já receberam protótipos do novo brinquedo, e nas próximas semanas a polícia paulista fará testes em ambientes reais, como shows e jogos de futebol. Esse esforço visa os grandes eventos esportivos que serão sediados no Brasil nos próximos anos — Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016.
Enquanto Detroit ganha uma estátua (para lá de legal, diga-se), aqui começamos a efetivamente construir o RoboCop. Seria isso um viral do reboot de RoboCop, dirigido por José Padilha? E quando chega o jetpack?
Fonte: Aol News.