Meio Bit » Arquivo » Indústria » Empresa chamada Xoom processa Motorola por uso não autorizado do nome

Empresa chamada Xoom processa Motorola por uso não autorizado do nome

Empresa de transferência de valores chamada Xoom processa Motorola por uso indevido do nome.

13 anos atrás

xoom.comDepois do barulho provocado pelo anúncio do preço e do pequeno inconveniente com o Flash Player, mais uma pedra surge no caminho do Motorola Xoom. Agora o problema vai ser discutido judicialmente. Uma empresa chamada Xoom, dedicada a transferência de valores online, acusa a Motorola de fazer uso não autorizado de sua marca registrada.

A empresa tem sede em San Francisco, na Califórnia, e opera desde 2003, tendo registrado a marca apenas em 2004, conforme a ação apresentada ao tribunal. Segundo a companhia, a Motorola utilizou seu nome para "confundir e ludibriar" os consumidores, tendo em vista que o domínio Xoom.com funciona há vários anos e é conhecido em vários países.

Um fato interessante é que o registro da marca Xoom pela Motorola havia sido indeferido em 2010 em virtude da semelhança com a pré-existente Zoom Technologies, de Boston. A liberação veio após um diálogo entre as empresas. Por outro lado, ninguém atentou para a existência de uma outra companhia que chamava-se exatamente Xoom.

É óbvio que a alegação de que a Motorola é beneficiada pelo uso indevido do seu tão poderoso nome não passa de uma bravata da Xoom. A publicidade do tablet não colherá frutos de tal coincidência. Os prejuízos para a empresa de transferências, por outro lado, são claros. No exato momento em que eu estou publicando esse texto eles estão descendo mais um degrau nos resultados dos mecanismos de busca.

É curiosa também essa postura sorrateira de esperar na tocaia o produto ser lançado para só então tomar alguma providência. O tablet da Motorola vem sendo comentado há bastante tempo e desde o início foi chamado de Xoom. Não é intrigante que só agora apareça o dono do tal nome? Esse tipo de movimento ganha contornos de oportunismo. Talvez a empresa tenha vislumbrado ganhar mais com um processo após o lançamento do produto do que numa eventual negociação prévia a respeito do nome, como a  Apple fez com a Cisco a respeito do iPhone.

relacionados


Comentários