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Wi-Fi anti-lava e os piores lugares do mundo

Cientistas trabalham em equipamentos wireless resistentes a altas temperaturas, para serem usados em vulcões e antecipar erupções.

13 anos e meio atrás

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Engenheiros de NewCastle entraram numa de encarar um projeto bastante ousado contra as imprevisíveis erupções vulcânicas: Wi-Fi anti-lava.

A ideia é produzir dispositivos sem fio ultra-resistentes que sejam capazes de transmitir informações direto de dentro dos vulcões mais perigosos do mundo, ainda que totalmente submersos em lava.

Atualmente não dispomos de nenhuma maneira exata de antecipar a atividade interna de um vulcão e praticamente todas as análises só podem ser feitas pós-erupção. Estimamos que uma média de 500 milhões de pessoas vivam próximas de vulcões ativos e claramente não consideramos essa uma situação ideal” diz o Dr. Alton Horsfall do NUCEET (Centro Universitário de Tecnologia Ambiental para Ambientes Extremos, de Newcastle).

O mesmo Horsfall e equipe confirmam ser de até 900º C a tolerância funcional de eletrônicos desenvolvidos com bases compostas de carbureto — o suficiente para aguentarem a imersão em magma e lava sem riscos de degeneração e com boa durabilidade.

Assim que a idéia se converter em soluções práticas, já existem planos de utilizar a mesma tecnologia para o desenvolvimento de proteções especiais para reatores nucleares sub-aquáticos e dispositivos diversos que podem ser utilizados até em aeronaves espaciais.

As situações em que planejamos utilizar estes dispositivos devem contemplar condições extremas de temperatura, pressão e radiação” informa o professor Nick Wright, pro-chanceller da U-NewCastle.

Para saber mais sobre as pesquisas de tecnologias para ambientes extremos da Universidade de NewCastle, clique aqui.

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