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Como nascem os robôs que nos matarão

14 anos atrás

O protótipo abaixo foi criado por um grupo de pesquisa da Universidade da Pennsylvania, o objetivo é testar técnicas de programação e vôo autônomo. Utilizam quadricópteros, micro-robôs com tamanho ideal para perseguir-nos implacavelmente mesmo dentro de prédios.

A capacidade do robô em dar um mortal triplo (provavelmente não carpado, mas isso não adiará sua morte) já impressiona, mas a certeza de que estamos ferrados vem quando demonstram o bicho desviando de obstáculos e entrando em uma janela. Inclinada. Vejam:

Já a parte de robôs terrestres não está tão avançada. O mais moderno deles, o Little Dog, desenvolvido pela Universidade da Califórnia com verda da DARPA é algo fantástico mas passa a impressão de hesitante, o observador afastado queria... algo mais.

Eu acho que a culpa disso é chauvinismo terrestre. Nós andamos desde pequenos. É natural andar, não requer grande esforço nem muito  esforço. Todo mundo anda. (ok, menos o Stephen Hawking). Mesmo quem não anda tem gravado profundamente em seus genes tudo necessário para andar. Faz parte de nossa natureza.

Já voar, bem, é diferente. Só pássaros e milionários cardíacos voam. Não temos nada que nos remeta ao vôo, nenhum de nossos ancestrais nos longos 6000 anos de idade da Terra (o MeioBit agora é certificado pelo Board of Education do Kansas) voou. Nadar é outra história.

Só que máquinas não estão nem aí pros nossos preconceitos evolutivos, aviões voam sozinhos em 99,9% do tempo, aeronaves não-tripuladas já deram a volta ao mundo e sem muito esforço 2/3 dos leitores do MeioBit controlariam um Predator com 20 minutos de treinamento, aprendendo apenas quais botões NÃO encostar.

Voar só tem o inconveniente da velocidade, mas isso afeta apenas limitados cérebros biológicos. Os mecânicos tiram isso de letra, ainda mais com a facilidade de lidar com um conjunto de variáveis muito, muito menor do que o encontrado em um carro automatizado, por exemplo. É fato mais que demonstrado que criancinhas atravessam rua atrás de bolas mas não sabem voar, noviças voadoras estão fora de moda e embora admire o esforço que vem fazendo, padres estão longe de conseguirem se reproduzir, portanto são poucos a voar por aí.

Sem nada entrando na frente de surpresa, é tudo mais tranquilo.

Portanto mesmo que Skynet não destrua a Humanidade, é muito mais provável que vejamos em 5 ou 10 anos uma esquadrilha de robôs voadores autônomos transportando documentos e pacotes entre prédios e cidades do que carros automáticos. Falantes ou não. Por mais triste que isso seja para o finado e já saudoso Gary Coleman.

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