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Empresas prometem o “Youtube dos games”

Se a ideia por trás do OnLive lhe pareceu praticamente impossível de ser executada na prática, prepare-se pois o que a Gaikai e a InstantAction estão planejando é ainda mais audacioso. Para entender o funcionamento do produto que a parceria pretende entregar, imagine a função

14 anos atrás

Se a ideia por trás do OnLive lhe pareceu praticamente impossível de ser executada na prática, prepare-se pois o que a Gaikai e a InstantAction estão planejando é ainda mais audacioso.

Para entender o funcionamento do produto que a parceria pretende entregar, imagine a função do Youtube que permite que vídeos sejam embarcados em sites, agora pegue jogos sendo executados em servidores da empresa, assim como o OnLive e sendo transmitidos ao jogador. Conseguiu perceber onde quero chegar? Isso mesmo, eles estão dizendo que em breve seremos capazes de inserir jogos completos em nossos blogs, páginas do Facebook ou qualquer outro site.

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Pense por exemplo numa loja virtual, onde após a ficha dos jogos há uma opção que permite que os jogadores testem o game durante um período de tempo estipulado pela produtora e no término permitindo que escolhamos comprar ou não a versão completa. Tudo isso sem a necessidade de instalação no PC e sem tempo de carregamento, ou no máximo alguns segundos para isso.

Na verdade, a tecnologia criada pela InstantAction exige um download de poucos minutos (em torno de 4 minutos para jogar o Assassin's Creed, por exemplo) e que o game seja executado na máquina do jogador, portanto, sua qualidade ainda dependeria da configuração deste computador. Porém, se a pessoa não quiser esperar ou tem dúvidas se o título rodará bem em seu PC, basta ela acionar o serviço oferecido pela Gaikai (que terá 300 servidores, contra os 5 do concorrente), essa sim com um serviço parecido com a OnLive, e o jogo será executado via streaming, quando uma parte considerável estiver carregada, ele automaticamente muda para a versão do jogo oferecida pela empresa parceira. De acordo com Lou Castle, CEO da InstantAction, isso fará com que o processo de download seja mascarado e caso a Gaikai não esteja disponível, basta esperar alguns minutos para que o arquivo seja baixado.

Os envolvidos disseram que muitas produtoras estão apoiando o projeto e que ele salvará um ramo “quebrado” devido aos jogos caros e a dificuldade em obtê-los. Só não consegui entender muito bem como será feita a cobrança desses jogos, pois se eu disponibilizar o Monkey Island para o meu visitante, ele poderá jogar de graça? Neste acaso acho que os criadores não ficariam muito satisfeitos.

Em todo caso, só nos resta esperar para ver como essa história se desenrolará, mas será que eles causarão o mesmo impacto que alcançado pelo Youtube?

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[via IndustryGamers]

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