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Relembrando - Riviera: The Promised Land

14 anos atrás

Na época do Game Boy Advance, séries como Pokémon e Golden Sun estavam em alta, mas havia um outro RPG que infelizmente não teve tanto sucesso. Seu nome era Riviera: The Promised Land.

A história começa quando dois anjos, Ein e Ledah estão a caminho de Riviera. Esse local precisa ser destruído para evitar outra grande guerra. Segundo os anjos, esse é um "pequeno sacrifício" que impedirá o Ragnarök.

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Ledah e Ein chegam ao Portão do Paraíso (Heaven's Gate). Lá acabam encontrando com um misterioso espírito que faz com que Ein desapareça. Assim, Ledah recebe a ordem de continuar sozinho.

Ein cai em uma estranha vila, na casa de Fia e Lina, duas garotas que cuidaram dele até que acordasse. Ele descobre que está em Riviera, porém perdeu toda a memória, e só consegue se lembrar do próprio nome.

alex_riv_01.02.10-2 O jogo conta com um sistema que não estamos acostumados a ver em RPGs. Você não é livre para controlar o personagem. Tudo a fazer é escolher a direção que quer seguir, e Ein automaticamente vai para a próxima tela. No canto superior esquerdo, há um mapa mostrando os blocos abertos. Cada fase possui 10 áreas exploráveis. Em alguns momentos você não poderá voltar.

Agora, sobre as batalhas. Em cada luta, você só poderá carregar 4 itens. O ideal é pegar 3 armas e 1 item de cura. As armas possuem limite de uso. Por exemplo, um arco só poderá ser usado 40 vezes, depois você o perde. É recomendável explorar bem as fases em busca de armas.

Cada vez que você ataca o inimigo, ou é atacado, uma barra no canto superior esquerdo da tela começa a se encher. Com ela, você pode disparar um ataque especial. Mas cuidado, ao usar o especial "Disaresta" de Ein, ou o "Lost Seraph" de Ledah, a barra se quebra e você não poderá usá-la novamente até o fim da batalha. Os inimigos também possuem essa barra, que fica no canto inferior direito da tela.

alex_riv_01.02.10-3 Neste jogo, você não recebe experiência após as batalhas. Para subir de nível é necessário usar diferentes armas. Vou explicar: Cada arma exige que o personagem a utilize determinada quantidade de vezes. Exemplo: Um arco precisa ser usado 4 vezes por Ein para que ele se aperfeiçoe. Quando isso acontece, ele ganha mais HP, mais força, etc.

O game possui o modo treinamento que pode ser acessado a qualquer hora. Lá, você pode lutar contra inimigos, e é ideal para aperfeiçoar suas armas, pois lá você não as gasta ao usar. O correto seria acessar o treinamento toda vez que adquirir uma arma nova.

Todo RPG precisa de exploração, certo? Em Riviera, isso não falta. Ao entrar numa tela, você estará no modo "Move", e ao apertar uma das setas direcionais, moverá para outra tela. Mas ao apertar o botão "A", você ativa o modo "Look", no qual poderá analisar o cenário em busca de algo interessante.

alex_riv_01.02.10-4 Mas toda vez que você analisa algo, você perde 1 TP. Para ganhar mais TPs, você precisa se sair bem nas batalhas. Ao terminar uma luta, você recebe uma nota, Se tirar "C", recebe 1 TP. "B", recebe 2 TPs. "A", recebe 3 TPs, e "S" recebe 4 TPs. Assim, você poderá analisar melhor os cenários.

Um ponto forte do jogo é o fato de que muitas vezes você pode escolher o que quer dizer às personagens. Dependendo de sua escolha, você pode se dar bem, ou acabar tudo em confusão. Isso deixa o jogo muito divertido.

Se Riviera: The Promised Land é um excelente jogo, eu não sei. Mas garanto que é bem melhor do que muitos RPGs que eu conheço.

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