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A máquina de suicídio 2.0

14 anos atrás

Criar uma presença online, hoje, é difícil. Presença em múltiplas redes sociais, serviços de microblog e afins, atualizações, interação com outros usuários… É tanta coisa que, se não nos policiarmos, gastamos uma boa parte do dia nessa selva de sites modernosos e acabamos esquecendo de coisas triviais, como comer, dormir e trabalhar.

Mesmo sendo tão difícil consolidar-se virtualmente, há casos em que um “basta” é necessário ou desejado. Alguma coisa ruim aconteceu, ou o saco para as mídias sociais estourou. Resultado? A pessoa simplesmente quer se livrar disso tudo e viver.

Desconheço casos dramáticos de “suicídio virtual” massivo, abrangendo todas ou as principais redes em que uma pessoa participa, mas deve existir público. Só isso justifica a existência da The Web 2.0 Suicide Machine, uma “máquina” que lhe mata virtualmente em poucos minutos.

web20-suicide-machine

A máquina de suicídio funciona com quatro serviços até o momento: Twitter, LinkedIn, Facebook e MySpace. Seu funcionamento é transparente, e parece ser feito por um bot, ou algo do tipo. Ao entrar com as credenciais do site do qual deseja sair, o sistema faz login, troca senha e imagem de exibição, e apaga todos os contatos e atividades do perfil. É, de fato, uma maneira autômata de fazer um procedimento que, dependendo da assiduidade do usuário na rede em questão, poderia levar horas. Uma estimativa do site diz que, numa conta do Facebook com cerca de mil amigos, o tempo total para cometer o “facebookcídio”, manualmente, chegaria a 9:30 horas; já com a máquina, dura pouco mais de 50 minutos.

Há alguns anos, quando o orkut saiu do underground e caiu na boca (e nos PCs) do povão, houve uma onda enorme de “orkutcídios”. Uma aplicação como essa, naquela época, seria bastante usada no Brasil. Hoje? Muitos ainda desistem de uma ou outra rede social por motivos diversos, logo, há espaço para a The Web 2.0 Suicide Machine.

Quem será a próxima vítima?

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