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Surgem informações sobre o sucessor do BlackBerry KEYone

Benchmark supostamente legítimo revela especificações do sucessor do BlackBerry KEYone: Snapdragon 660, 6 GB de RAM, display 3:2 e claro, teclado QWERTY.

6 anos atrás

A BlackBerry pode ter escapado de um amargo e doloroso fim, mas o preço foi alto: ela abriu mão do desenvolvimento interno de smartphones e licenciou sua marca para TCL, companhia chinesa que também responde pelas marcas Alcatel (alguns bons, outros nem tanto) e Palm. O primeiro fruto dessa parceria foi o KEYone, um gadget Android intermediário com teclado QWERTY e preço um tanto elevado, mas que teve uma boa recepção por parte do público (o Priv, o DTEK50 e o Passport devem ter ajudado).

O bom desempenho do KETone teria estimulado a TCL e BlackBerry a investir no formato, através de um sucessor cujos rumores acerca de seu lançamento circulam desde o fim de outubro. Agora surgiram algumas informações mais concretas sobre a existência do bichinho, que manteria as mesmas decisões de design e continuaria sendo um smartphone intermediário.

Só que através do site Geekbench um benchmark foi descoberto, confirmando algumas das características do smartphone que andavam sendo aventadas: o aparelho cujo número de modelo BBF100-1 (ele vem sendo informalmente chamado de "BlackBerry KEYtwo") contaria com um SoC Snapdragon 660 da Qualcomm, octa-core Kyro com quatro núcleos de 2,2 GHz, quatro de 1,8 GHz e GPU Adreno 512, 6 GB de RAM, display de 1620 x 1080 pixels e proporção 3:2 (dimensões não reveladas, provavelmente as mesmas 4,5 polegadas do KEYone) e claro, o indefectível teclado QWERTY mais uma vez se fará presente.

Segundo o site holandês Telefoon Abonnement o teste é legítimo, o "KEYtwo" marcou 1.532 pontos no teste single core e 4.185 no multi-core, números muito bons.

A dúvida fica mais uma vez por conta do preço: o KEYone chegou às lojas custando US$ 549, uma faixa de preço premium e bastante elevada dadas as suas capacidades, talvez porque a TCL acreditou que ele faria mais sucesso no mercado corporativo. Se ela e a BlackBerry quiserem que seu sucessor bombe de verdade, eles terão que rever esse fator.

Claro, como sempre é bom ficar com o pé atrás pois tudo dito aqui não passam de rumores e especulações; só nos resta aguardar.

Fontes: Telefoon Abonnement (em holandês) e Geekbench.

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