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Skype é o mais novo app móvel a entrar na lista negra do governo chinês

Governo da China teria ordenado que Apple, Xiaomi, Huawei e demais fabricantes deletassem o Skype de suas lojas de app móveis; software funciona se instalado, mas não pode mais ser adquirido.

6 anos atrás

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E a China continua batendo forte em softwares que permitam a comunicação livre entre pessoas: o alvo da vez foi o Skype, que segundo informes teve sua remoção exigida pelo Ministério de Segurança Pública de todas as lojas de aplicativos móveis, da Apple App Store às lojinhas alternativas dos fabricantes de Androids locais.

De acordo com a Apple, através de comunicado publicado na terça-feira o governo chinês solicitou que a companhia deixasse de disponibilizar uma série de apps de VoIP “que não cumprem a legislação vigente”, e dessa forma ele deveriam deixar de ser oferecidos. A solicitação foi feita em outubro e de lá para cá usuários chineses donos de iPhones ou Androids não mais podem baixar o mensageiro da Microsoft em seus smartphones e/tablets; quem os possui instalados ainda pode utilizá-lo de forma limitada, já que ele não mais executa operações pagas que precisam ser processadas pelas lojas de aplicativos, como adquirir créditos para ligações internacionais.

Em nota, a Microsoft diz que a remoção do app da App Store é “temporária” e que está trabalhando para restituir o acesso ao software o mais rápido possível, mas não explicou o que será feito. Muito provavelmente ele deverá perder uma série de recursos que afrontem as diretrizes do governo chinês, que não gosta muito de aplicativos que permitam comunicação livre que não pode ser monitorada e/ou devidamente sancionada. Por essas e outras que a Google Play Store não funciona oficialmente no país bem como o Facebook, Twitter, WhatsApp e uma série de redes sociais foram banidas.

O movimento de Pequim parece alinhado com a meta de banir as VPNs por completo, de modo a evitar que os chineses tenham contato com uma rede mais livre e fora de controle; o Skype é um aplicativo legal, mas como permitia ligações externas entrou na mira e foi barrado e apesar do que a Microsoft venha a dizer, as chances dele voltar a ser distribuído são bem baixas.

Fonte: The New York Times.

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