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Nova geração de cartões com leitor de digitais da MasterCard é ridiculamente simples

Se depender da MasterCard, seu próximo cartão de crédito utilizará sua impressão digital no lugar de uma senha; novo modelo de cartão com sensor biométrico dispensa carregamento e atualizações dos terminais.

7 anos atrás

Segurança de dados é um mantra forte hoje em dia, e nem falo apenas de grandes empresas que precisam proteger informações proprietárias e/ou de seu usuários (ouviu Yahoo?). A tecnologia do dia a dia é igualmente importante e crítica, e pensando nisso muitas funções hoje requerem não senhas, mas impressões digitais.

Por isso mesmo que a MasterCard está trabalhando para levar a biometria para um de nossas ações mais corriqueiras, implementando leitores de digitais nos cartões de crédito/débito.

A tecnologia foi demonstrada pela primeira vez em 2014, através de uma parceria entre a operadora e a empresa de tecnologia Zwipe. Na época o cartão utilizava NFC e por causa disso dependia de uma carga periódica para funcionar, o que convenhamos não é lá muito prático. De lá para cá os cartões com biometria evoluíram bastante, e se baseando no conceito “menos é mais” a MasterCard apresenta agora a nova geração, que está em fase de testes na África do Sul.

O novo cartão com leitor de digitais é exatamente igual aos normais com senha, sendo o sensor a única adição. O cliente precisa fazer um cadastro biométrico junto ao banco e cadastrar as digitais (no máximo duas, como já ocorre nos caixas eletrônicos), e as informações ficam armazenadas diretamente no chip EMV. Para funcionar o cartão utiliza energia da própria maquininha e a autenticação é local, não mais necessitando entrar em contato com o banco via telefone (apenas após a autenticação). Com isso a liberação da compra é muito mais rápida e do lado do comerciante, como o cartão é pouca coisa mais espesso a maquininha não precisará ser substituída ou mesmo atualizada; o chip resolve tudo (claro que haverão casos em que a compra poderá não ser liberada, mas isso é uma outra história).

Tal tecnologia seria rapidamente adotada por aqui, visto que abraçamos o EMV com extrema vontade (culpa de nosso passado tenebroso, a inflação galopante fez nossas instituições evoluírem anos-luz além de muitos países civilizados) mas por outro lado, poderia ser muito importante para alavancar a adoção do chip nos Estados Unidos; lá o uso dos modelos com fitas magnéticas ainda é grande e há muita resistência por parte dos comerciantes, que não querem/não podem se atualizar por n motivos.

A MasterCard estuda expandir os testes na África do Sul nos próximos meses para então levar a novidade para a Europa e região Ásia-Pacífico. A expectativa é lançar o novo cartão com biometria até o fim do ano.

Fonte: MasterCard.

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