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Teremos uma Leia de CGI em Star Wars Episódio IX? É possível

Diretor de Star Wars Episódio IX e Lucasfilm devem decidir nos próximos dias o que fazer com Leia Organa agora que Carrie Fisher se foi; CGI não está descartado.

7 anos atrás

TRIGGER WARNING: CONTÉM SPOILERS DE ROGUE ONE: UMA HISTÓRIA STAR WARS.

Chewie sortudo (créditos: Lucasfilm)

O ano de 2016, aquele miserável levou Carrie Fisher embora e deixou todos os fãs de Star Wars mundo afora de coração partido, além de a Disney/Lucasfilm com um problema a ser resolvido: embora a atriz já tivesse encerrado sua participação em Episódio VIII antes de sua morte, os trabalhos acerca do Episódio IX ainda não começaram e segundo o diretor Colin Trevorrow (Jurassic World), a general Leia Organa teria papel de destaque na trama.

Logo o estúdio está considerando as opções para o filme que estreia no Natal de 2019, e uma delas pode ser bem interessante.

Segundo fontes Leia teria duas cenas importantíssimas em ambos os próximos filmes, uma sendo o reencontro com seu irmão Luke (Mark Hamill) e outra o confronto com seu filho Ben/Kylo Ren (Adam Driver), após este ter mandado seu pai Han Solo (Harrison Ford) para a vala. Como o Episódio VIII já está todo filmado e entrou em fase de pré-produção (ele chega aos cinemas no fim de 2017) uma delas, provavelmente a primeira já está garantida, mas a outra infelizmente não foi filmada a tempo.

Não obstante, a participação de Fisher no Episódio IX seria maior do que no Episódio VIII, o que explica a apólice de US$ 50 milhões que a Disney recebeu como decorrência da morte da atriz, visto que ela não gravou sua parte. Contratos são contratos, e a possibilidade de morte durante o período também costuma entrar em acordos do tipo para a filmagem de franquias.

É certo que a Warner também recebeu tal seguro quando o ator Richard Harris, o primeiro Dumbledore faleceu entre as filmagens da franquia Harry Potter. Como diz o Michael it's not personal, it's strictely business.

No entanto há o problema a ser resolvido. Trevorrow vai se reunir na próxima semana com a presidente da Lucasfilm Kathleen Kennedy, de modo que diretor e a produtora (e consequentemente a Disney também) possam decidir que caminho tomar para o filme, que querendo ou não agora está completamente em aberto quanto ao destino de Leia Organa, o que pode e irá influenciar todo o resto do roteiro.

Uma das possibilidades, a mais simples é simplesmente remover a personagem de alguma forma, seja com uma provável morte de Leia ou algum outro evento aleatório (e bota aleatório nisso) para que ela não participe do filme presencialmente. A outra, a mais interessante é colocar os intrépidos profissionais da Industrial Light & Magic para aprimorar o que eles fizeram em Rogue One: Uma História Star Wars. Esses bruxos não só conseguiram reviver o ator Peter Cushing, trazendo o temido Grand Moff Tarkin de volta à ativa em uma combinação de CGI assustadoramente realista (que ainda perambula na beira do Vale da Estranheza, mas muito pouco) e filmagem com outro ator como inseriram a própria Leia na cena final, em seus tenros 19 aninhos digitais.

A IL&M enfim revelou o segredo por trás da produção dos CGIs para o filme, foi uma combinação de poder computacional, trabalho de corno para assistir horas e horas de material dos atores e um incrível golpe de sorte, no caso de Cushing:


ABC News — How Rogue One Created Princess Leia, Grand Moff Tarkin

Curiosamente Carrie Fisher não realizou a captura dos movimentos de seu próprio rosto para a criação de sua versão digital novinha, simplesmente porque ela… envelheceu. Ambas as faces foram criadas no olhômetro mesmo.

A segunda opção, embora seja a que vá causar maior impacto ao mesmo tempo será uma fonte de enorme controvérsia, principalmente da parte daqueles que defendem que atores mortos não devem ser ressuscitados. O que deve ser lembrado, no entanto é que os mesmos negociam suas aparências para serem utilizadas nos filmes e em casos de franquias, em produtos relacionados. A própria Fisher brincava dizendo que toda vez que se via no espelho, George Lucas recebia royalties.

Na minha opinião não é uma questão de se, mas de como (porque até o quando já sabemos). Inserir uma general Organa digital proeminente no filme ou apenas em momentos chave, conforme a trama assim exigir? Não é interessante para a Disney omitir uma das personagens mais importantes da franquia Star Wars do desfecho da terceira trilogia, mesmo que isso gere um mimimi dos diabos por parte de fãs e outros atores, que na verdade deveriam é estar renegociando seus contratos neste momento. A tecnologia está aí e será utilizada, é inevitável.

De qualquer forma todo mundo ainda está de luto pela Carrie Fisher e tomar uma decisão desse tipo não é fácil, mas é preciso porque o relógio não para e o cronograma dificilmente será alterado. Resta-nos aguardar o que virá a seguir.

Fonte: The Hollywood Reporter.

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