Dori Prata 7 anos atrás
Falar sobre filmes ruins baseados em jogos é chover no molhada e se existe um nome que deve ser apontado como aquele que mais ajudou a formar essa terrível imagem, sem dúvida é o de Uwe Boll. Sempre com um ar extremamente arrogante, uma cara de psicopata e principalmente, nenhum talento como diretor, por muitos anos o alemão pensou ser aquele que salvaria esse tipo de produção, mas felizmente o devaneio parece ter chegado ao fim.
A ótima notícia foi dada por “The Raging Boll” durante uma entrevista, quando ele explicou o motivo para ter tomado essa decisão.
“Você não ganha mais dinheiro com filmes porque o mercado mundial de DVDs e Blu-rays caiu 80% nos últimos três anos. Essa é a verdadeira razão; eu simplesmente não posso mais me dar ao luxo de fazer filmes.
Não posso voltar a ser estudante de cinema, porque fiz tantos filmes na minha vida e na minha idade não posso fazer filmes cada vez mais baratos. É uma vergonha. Ficaria feliz em fazer filmes, mas eles simplesmente não são rentáveis.”
Boll afirma que desde 2005 vem financiando do próprio bolso a produção de seus filmes, o que é plenamente compreensível, afinal ninguém em sã consciência colocaria dinheiro em porcarias como ele criou. Ele inclusive disse que não precisa de Ferraris ou iates, tendo usado todo o dinheiro que recebeu para criar novos filmes.
Com isso, depois de ter nos dados pérolas como Far Cry: Fugindo do Inferno, Em Nome do Rei (este baseado no Dungeon Siege), Alone in the Dark: O Despertar do Mal, House of the Dead: O Filme e a trilogia BloodRayne, a derradeira obra de Uwe Boll será o Rampage: President Down, que provavelmente não valerá nossa atenção.
Bom, em condições normais um texto como esse mereceria uma parte abordando mais profundamente a carreira do sujeito, mas sinceramente acho que alguém tão incompetente como Boll não vale o esforço, nem meu para escrever, nem de vocês para ler.
tommymobile1 — Uwe Boll's House of the Dead (2003) Funny Scenes
Só espero que pelo menos Uwe Boll seja um homem de palavra e não resolva voltar atrás.
Fonte: Metro.