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A vida imita Tom Clancy. DE NOVO. Desta vez na Síria

Ninguém avisou que o futuro seria tão conectado. Ou melhor, Tom Clancy avisou, mas na época todo mundo achou que a idéia de drones militares transmitirem links ao vivo e disponibilizarem na internet era… inacreditável. Era.

7 anos e meio atrás

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A morte de Tom Clancy deixou seus fãs órfãos. Simplesmente não há ninguém que escreva technothrillers tão bem. Ele conseguiu tanto prestígio que sequer foi preso depois do 11 de setembro, apesar de ter descrito em detalhes anos antes no Ordens do Executivo como a defesa aérea em Washington era falha e um avião comercial poderia ser usado para atacar prédios do governo.

Entre as várias histórias de Clancy, há uma invasão russa da Crimeia que parece descrição detalhada do que aconteceu anos depois. Também temos uma sacada excelente no Urso e o Dragão, quando os chineses invadem a Rússia, que é então ajudada pela OTAN. No livro para ganhar a guerra da propaganda, o Presidente Ryan manda liberarem na Internet o feed dos drones secretos americanos acompanhando as batalhas.

Os assessores ficaram chocados, pois iriam revelar ao público as reais capacidades dos drones, mas foi feito e vários milhares (o livro é antigo) de pessoas acompanharam e viralizaram a transmissão.

Agora com a guerra na Síria isso virou realidade. Está rolando mais um daqueles cessar-fogos cessares-fogo cess— daquelas tréguas que alguém sempre viola, e a questão é saber quem violou para mandar uma carta ríspida ou uma bomba nas idéias, dependendo de quem decida a retaliação.

Os russos estão monitorando espaço aéreo com radares que detectam e identificam origem de mísseis, foguetes e morteiros, mas também estão usando drones para vigiar as forças terrestres. Esses drones estão com seus feeds liberados na internet!

Isso mesmo. Estamos recebendo streaming de uma zona de guerra, ao vivo e em preto e branco.


Aleppo aerial: Russian reconnaissance drone monitoring ceasefire (Streamed live)

Definitivamente estamos vivendo em tempos interessantes.

Fonte: Russia Today.

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