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Páginas no Facebook agora podem vender produtos e serviços

Facebook quer ajudar sua página a fazer uma graninha: novas seções permitem a venda de produtos e serviços diretamente aos visitantes.

7 anos e meio atrás

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O Facebook continua aprontando das suas para alavancar a movimentação e engajamento de seus usuários e tiram uma casquinha em cima. Desta vez, após dar morder os donos de páginas ao alterar o algoritmo e jogar suas postagens no limbo, Mark Zuckerberg assopra e introduz novo recurso que permite a venda de produtos e serviços diretamente aos assinantes.

Com o intuito de "ajudar empresas a impulsionarem as ações que lhe interessam", a rede social vem testando nos últimos meses duas novas formas de interação entre as páginas e seus leitores, a possibilidade de venda de produtos e serviços. Desde o início do ano as funcionalidades vinham sendo avaliadas em dez mercados emergentes da América Latina e Ásia: Brasil, Argentina, México, Índia, Tailândia, Vietnã, Indonésia, Malásia, Filipinas e Taiwan. Foi verificado inclusive que nosso país é um grande consumidor de produtos, sendo um dos que mais utiliza a seção.

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A partir de agora a aba Produtos está disponível para todas as páginas nesses países, enquanto a função de Serviços já está online globalmente, mas será liberada aos poucos dentro das próximas semanas. Será possível entrar em contato com as empresas via Messenger e negociar diretamente, de uma forma bem mais orgânica; claro que a intenção do Facebook não é criar um canal para grandes companhias, e sim privilegiar o pequeno comerciante e/ou prestador de serviços. Estes extrairão mais vantagens do recursos do que um pinguim da vida.

Embora seja uma oportunidade excelente para pequenos negócios que não possuem um site, mas contam com uma página no Facebook é evidente que Zuck também levará a sua parte na "parceria". Diariamente um bilhão de pessoas acessam a rede social; só no Brasil 83% dos usuários estão ligados a uma empresa de uma forma ou de outra. O país está entre os dez maiores usuários do Messenger. Claro que muita gente conseguirá fechar bons negócios com as novas funcionalidades, só que o Facebook não foi claro como ele se beneficiará com a jogada.

Isso, claro, se a mudança do algoritmo no Feed de Notícias já não fosse um problema e tanto; quem quiser mesmo consumir tais produtos tem que entrar na página já que não verá nada além de gifs de gatos em sua timeline.

Fonte: Venture Beat.

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