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Apple pretende expandir loja da 5ª Avenida, mas quer desconto no aluguel

Apple deseja ampliar sua icônica loja da 5ª Avenida em Nova Iorque, mas não quer pagar um aluguel maior pelos metros quadrados adicionais

8 anos atrás

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A Apple Retail Store da 5ª Avenida pode não ser a maior das lojas físicas da maçã, mas com certeza ela é a mais icônica. Ela é sem dúvida um marco e ponto turístico, seu cubo de vidro é um dos principais cartões postais de Nova Iorque junto com outras memoráveis locações da cidade. O que não deixa de ser impressionante, já que estamos falando de uma loja de eletrônicos.

Agora Cupertino está cogitando ampliar a loja, e a obra não seria nada modesta. O único problema é que a Apple não quer pagar um aluguel maior.

A questão é a seguinte: a Apple deseja ocupar um espaço maior no GM Building, que fica localizado num dos quarteirões mais nobres da Big Apple: entre a 5th, a Madison, a 58th e a 59th Avenues, de frente para o Central Park e pertinho do Carnegie Hall. Pensando dessa forma você compreende a decisão de Steve Jobs de estabelecer uma loja física no coração da ilha, ponto de passagem de milhares de pessoas todos os dias. O aluguel de um espaço lá é caríssimo e por conta disso só empresas grandes como a Corning, a Esteé Lauder e outras se atrevem a se instalar lá.

Foi o caso da FAO Schwartz, uma famosa rede de brinquedos que chorou na rampa e vagou o espaço que possuía no edifício devido o reajuste do aluguel, e isso despertou o interesse da Apple: ela quer aproveitar a oportunidade para ampliar sua própria Retail Store absorvendo os cerca de 5.667 m² da antiga FAO para si, ou uma parte da área. O problema é que isso implicaria em um substancial aumento do aluguel que paga para os senhorios do GM Building, incluindo aí o Grupo Safra, e a Apple não quer pagar.

O valor do aluguel não é barato at all: ele gira entre US$ 2,7 mil e US$ 4,45 mil/mês por metro quadrado, e considerando que o espaço da maçã ocupa apenas 929 m² o valor atingiria a estratosfera, mas Cupertino simplesmente quer ampliar e não pagar. O sensacional argumento é de que sua loja física no local é uma "atração turística" (não deixa de ser verdade, mas enfim) e por causa disso, "possui direito" ao espaço deixado vago pela FAO.

Obviamente não vai colar. O Campo de Distorção da Realidade™, que já anda meio fraco nunca funcionou muito bem com executivos e investidores, aqueles que detém a grana e mandam no jogo. Portanto ou a Apple abre a carteira e deixa de ser muquirana ou se contente com seus míseros 10 mil pés 929 metros quadrados mesmo.

Fonte: New York Post.

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