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Lista de hashtags banidas pelo Instagram é hilária

Instagram bane mais hashtags a fim de dificultar busca por conteúdo educativo, mas entre várias pr0n algumas inócuas também rodaram, como… #like

8 anos atrás

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As redes sociais vivem tempos curiosos. O Facebook é uma algazarra completa onde você pode ameaçar matar, mutilar e estuprar qualquer um (ou até mesmo exibir vídeos de mulheres sendo decapitadas) mas se ousar subir uma foto de um peitinho (seja real ou imaginário) a TFP da rede social entra em modo carola freak, só faltando banir o usuário completamente.

Mesmo fotos que nem de longe lembram partes pudendas ou nem tanto assim foram varridas para longe do Facebook e Instagram, visto que aparentemente eles compartilham do mesmo algoritmo de reconhecimento de imagens. Isso ou o Zuck não gosta de bolo.

Essa preocupação quase stalinista de apagar fotos tem motivo, e para variar a culpada é a Apple. Ainda que não seja mais o aplicativo queridinho da maçã ele foi vendido por US$ 1 bilhão, e grande parte de seus usuários estão no iOS. A plataforma da maçã não permite nada mais erótico que um cotovelo e quem não se adequa roda, sem meio termo. Até a Playboy se sujeitou e lançou um app e uma versão da revista sem garotas nuas (hoje a versão impressa faz o mesmo, mas na época tal medida impressionou), o Comixology teve várias revistas deletadas, o 500px também comeu fogo com fotos de nu artístico.

Todos tiveram que entrar na dança por um motivo simples: perder dinheiro não é opção. É melhor cortar conteúdo ou até mesmo trair seus princípios do que aceitar a possibilidade de não poder oferecer seus produtos na plataforma móvel mais lucrativa. Dinheiro na mão, calcinha no chão, simples assim.

Assim sendo o Instagram continua apagando conteúdo. Vira e mexe fotos de material sócio-educativo ou questionável desaparecem e a rede não poupa ninguém: vale lembrar que a Rihanna foi banida, e a Miley Cyrus ter fotos apagadas é rotina. Outra forma de sumir com pr0n e outras coisas é bloqueando as hashtags de busca, o que também funciona. Há duas formas de fazê-lo, parcialmente (o app só exibe as primeiras imagens e uma mensagem avisando do bloqueio, deixando de indexar as restantes) ou total (não exibe nada).

Só que os critérios de seleção da rede social são estranhos. Hashtags óbvias como #butts, #boobies, #cleveage, #weed, #sexual, #twerk, #whitepower, #nigger, #anon (claro) e até algumas em português, como #excitada, #bunda e outras foram barradas, mas algumas ambíguas como #lingerie, #gloves, #dating, #everybodyisbeaultiful e outras também dançaram. O mais curioso é que há algumas que não fazem o menor sentido em serem barradas, como #brain, #medicina, #italiano, #newyears, #popular, #ilovemyinstagram e… #like.

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O mais provável é que o algoritmo do Instagram não tem Semancol: a partir do momento que uma hashtag é relacionada a um conteúdo indesejado uma única vez ela automaticamente cai no filtro, sendo bloqueada temporariamente ou em definitivo dependendo do material; se uma bunda, um peitinho, alguém relaxando às 16:20 ou alguma outra coisa que a rede não quer que você veja, por julgar ser too hot.

Como likes.

Fonte: The Data Pack.

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