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Razer confirma aquisição da Ouya; console é descontinuado

Confirmado: Razer compra e absorve divisão de software da Ouya; console Android será descontinuado em favor da plataforma própria Forge TV

9 anos atrás

ouya

Foi em junho último, antes do início da E3 que rumores acerca da aquisição da Ouya pela Razer circularam pela mídia, mas nenhuma das partes confirmou nem desmentiu.

Hoje a fabricante de periféricos enfim pôs um fim à charada: a divisão de software da Ouya foi totalmente adquirida e absorvida, pondo fim à história do outrora promissor microconsole Android.

O acordo entre as partes havia sido assinado em 12 de junho último, mas os detalhes em volta da aquisição só foram revelados ontem em uma série de mensagens no Twitter. Basicamente a Ouya enquanto companhia deixa de existir; a equipe técnica, o software, a loja online e a marca serão prontamente absorvidas pela Razer. A intenção é utilizar a expertise da equipe para fortalecer o Forge TV, seu próprio projeto de microconsole Android e a Cortex, sua plataforma online de games.

E o Ouya enquanto videogame, como fica? Bem, não fica. A parte de hardware, que envolvia o microconsole e o controle não fizeram parte da negociação, até porque não faria sentido a Razer manter duas plataformas. Assim sendo o console será descontinuado. Todos os principais investidores foram ressarcidos, entretanto a Alibaba (que injetou US$ 10 milhões no Ouya no início do ano) permanecerá a bordo, trabalhando junto com a Razer.

A Razer inclusive declarou que planeja uma migração total da plataforma antiga para o Forge TV, significando que muito em breve os donos do Ouya verão seu querido console se transformar num belo peso de papel.

Fechando o prego no caixão, a CEO da Ouya Julie Uhrman não permaneceu na transição, sendo desligada. A executiva, que passou por maus bocados desde o lançamento complicado do console às baixas vendas e desdém de desenvolvedores declarou que o microconsole foi vítima de má gestão, e que o cenário atual é propício para outras empresas investirem no formato, como a Razer.

Realmente é uma pena. O Ouya foi sem sombra de dúvidas um marco no mercado, o primeiro a investir num formato de microconsole acessível, rodando Android e por conta disso possuindo um catálogo invejável. Lamento apenas a sucessão de erros de gestão que vilipendiaram a plataforma, e talvez a Razer seja capaz de fazer algo interessante daqui para a frente.

Fonte: TechCrunch.

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