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Megaresenha LG Renoir - Parte I

15 anos atrás

No último final de semana 16 blogs foram convidados pela LG para um passeio, onde teríamos oportunidade de conhecer a fundo o LG Renoir, ou KC910, para os nerds. O Meio Bit não poderia ficar de fora, e posso dizer que o evento foi bem proveitoso, fuçar um celular novo em meio a vários outros fuçadores é excelente, ainda mais com um Gerente de Produto que também é engenheiro (sim, isso existe) para tirar dúvidas e passar informações suculentas.


O resultado é a mais completa resenha que o Meio Bit já fez de um aparelho. Publicaremos durante vários dias, pois há muito o que falar, mas por enquanto vamos a uma apresentação básica e um primeiro recurso, a excelente câmera:

O Aparelho
O KC910 é uma evolução do LG Viewty, e tem as seguintes características:

  • GPS
  • WIFI
  • Bluetooth
  • 3,5G
  • Câmera de 8 Megapixels
  • Câmera VGA para video-chamadas
  • Flash de verdade (Xenônio, não LEDs)
  • Som Dolby Mobile
  • Java
  • Tela Touch
  • Dimensões de 107.8x55.9x13.95mm
  • T9
  • Acelerômetro
  • Modo Avião
  • Peso: 114g
  • Feedback táctil do touch
  • Rádio FM
  • Reconhecimento de escrita
  • 70MB de memória
  • Slot para cartão microSD e cartão de 2GB no pacote
  • Saída para TV
  • reprodução nativa de Divx/AVI
  • Display de 262K cores, 240x400
  • Câmera Lenta e Câmera Rápida
  • Tela inicial com Widgets

Fora isso ele vem com uma ferramenta de edição de imagens que foi apelidada pelos blogueiros presentes de mini-photoshop, câmera com detector de sorrisos, upload direto de vídeos para o YouTube, geotagging e vários outros recursos.

Mesmo assim ele não é um Smartphone. Propositalmente.

Nós geeks chatos assumimos que o mundo seria melhor se todos usassem Nokias E71, iPhones ou Blackberries Bold, mas nem todo mundo quer smartphone. Na verdade, uma minoria. Há um enorme segmento de usuários que quer um telefone se apenas funcione, sem toneladas de recursos e configurações. O Renoir foi focado nesse usuário, mas diria eu que ultrapassou a especificação.

Ele corre o risco de ficar em uma terra de ninguém, complicado demais para um usuário light, e engessado demais para um geek.

A Câmera
Por tudo que foi apresentado pelo pessoal da LG, o Renoir foi construído como uma câmera que por acaso fala. É um equipamento de 8 Megapixels com óptica Schneider-Kreuznach, que soa muito mais chique que Carl Zeiss.

O Flash de Xenônio garante boas fotos noturnas, e o botão de obturador de duas posições permite acionar o auto-foco antes de disparar. A tampa da lente é manual, mas o software avisa para abrir E (o mais importante) fechar a tampa quando terminar de fotografar.

Entre outros recursos temos:

  • Redução de olhos vermelhos
  • Sensor de sorriso
  • Filtro de imperfeições
  • Disparo contínuo
  • Deteccção de piscada
  • Estabilizador de imagem
  • Efeitos de cor
  • Balanço de branco
  • Som do obturador
  • Foco Manual / Automático
  • Tracking de rostos para foco
  • Modos de cena
  • Controle de ISO
  • Macro
  • Timer
  • Compensador de backlight
  • Geotagging

Vejamos algumas fotos tiradas com a câmera do LG Renoir. As imagens linkam para a versão full 8 Megapixels no Flickr:

vista da janela do hotel

Não é um Porsche, é uma réplica em fibra.

Foto tirada no interior do hotel, sem flash

Ladybug Brazil, Geek Chick e Lalai Reloaded

Entre efeitos questionáveis como moldura de coraçãozinho, achamos recursos realmente interessantes, como o criador de panoramas. Ele ajuda você a tirar três fotos, sobrepondo-as e criando uma única imagem cobrindo 180 graus de horizonte. Claro, a ferramenta não faz mágica, então se você for completamente atolado e inepto (meu caso) e nunca tiver criado um panorama com o LG Renoir (também eu) pode conseguir resultados interessantes mas questionáveis como este:


Praia de Pernambuco, Guarujá, SP

Algumas experiências depois, já consegui um resultado bem melhor, e na situação mais desesperadora para qualquer câmera de celular: Fotos noturnas de paisagens:


São José dos Campos, SP

Teste de foto noturna. A imagem acima foi feita em uma sala escura, apenas com o Flash da câmera, digo, celular.

Conclusão
Fiquei MUITO impressionado com a câmera, não só pela qualidade de imagem, mas pelos recursos disponíveis. Não lembro de nenhum celular que permita foco manual, que dirá ter detector de piscadas e sorrisos.

Também é feito um uso muito bom da interface touch. Você passeia com o dedo na tela, dá uma batida no objeto de sua atenção e o foco automático é feito centrado nessa posição. Mantenha o dedo pressionado, e ele tira a foto.

A interface aliás é um caso de amor e ódio, que será devidamente destrinchado no decorrer desta série. Amanhã, investigaremos a filmadora, com seu apaixonante efeito de câmera lenta:

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