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Jogos mobile impulsionam faturamentos de Square e Konami

Konami e Square Enix divulgam seus desempenhos durante o último ano fiscal e revelam que os jogos para smartphones e tablets tiveram uma forte influência no aumento do lucro.

9 anos atrás

Final-Fantasy-Record-Keeper

Com o início do novo ano fiscal, aos poucos as empresas de games começam a divulgar seus desempenhos no período anterior e assim como aconteceu com a Sega, outras duas companhias japonesas precisam agradecer muito ao mercado mobile por terem registrado um aumento em seus lucros.

Passando por um momento de forte turbulência, inclusive com a possível saída de Hideo Kojima, a Konami viu sua presença nos consoles encolher consideravelmente nos últimos meses, mas ainda assim o seu lucro cresceu impressionantes 147% durante o ano fiscal. Isso significa que o faturamento da empresa alcançou cerca de US$ 79 milhões, sendo que grande parte se deve às vendas do Pro Evolution Soccer 15 e de um jogo de beisebol para dispositivos mobile chamado Jikkyou Pawafuru Puroyakyu.

Um detalhe interessante é que mesmo sem grandes lançamentos previsto para os próximos meses (exceto por um novo PES e pelo Metal Gear Solid V: The Phantom Pain), a Konami espera que no final do atual ano fiscal eles registrem outro desempenho tão positivo quanto, algo que eu arriscaria dizer ser até um tanto ambicioso, dada a situação da empresa.

A outra que revelou seus números foi a Square Enix, que de US$ 1,29 bilhão viu suas receitas aumentarem para US$ 1,39 bilhão, um ótimo resultado se considerarmos que a empresa não lançou nenhum grande título para os consoles durante esse período.

Sendo assim, podemos creditar grande parte dessa melhora a jogos como o Dragon Quest Monsters: Super Light, Sengoku Ixa, School Girl Strikers e Final Fantasy: Record Keeper, todos para dispositivos mobile. Contudo, de acordo com os executivos da Square, o bom desempenho de dois dos seus MMOs, o Final Fantasy XIV: A Realm Reborn e o Dragon Quest X, também tiveram forte influência nos ganhos.

É importante notar que estamos falando de duas empresas (além da Sega) de grande porte e com vasta tradição na indústria, e mesmo que nenhuma delas resolva abandonar a criação de superproduções para se dedicar exclusivamente aos títulos mobile, será que esse “faturamento fácil” proposto por esse mercado recente já não estaria influenciando as tomadas de decisões internamente?

O tempo dirá se esse meu temor tem algum fundamento, mas a verdade é que se não fosse pelos jogos para tablets e celulares, hoje Square Enix, Konami e Sega estariam em sérios apuros.

Fonte: IGN (1 e 2).

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