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Paradox não está incomodada com a pirataria do Cities: Skylines

Desenvolvedora do Cities: Skylines comemora bom desempenho comercial do jogo e diz que combaterá a pirataria entregando vantagens para quem pagou por ele.

9 anos atrás

Cities-Skylines

No geral a indústria de games é bastante previsível, com o sucesso de certos jogos sendo anunciado com alguma antecedência. Isso no entanto não impede o surgimento de algumas boas surpresas e acho que podemos dizer que a maior deste ano atende pelo nome Cities: Skylines.

Desenvolvido pela Paradox, o título tem sido apontado por muita gente como “o jogo que o SimCity não foi” e depois dele ter se tornado o maior lançamento da desenvolvedora, vendendo 250 mil cópias apenas no primeiro dia, a boa recepção dos jogadores fez esse número dobrar rapidamente, com o simulador de construção de cidade se transformando num dos queridinhos do ano.

Vendo tantas pessoas jogando e provavelmente querendo saber o que há de tão divertido no game, muitos começaram a piratear o título, o que fica claro nos dados fornecidos por um dos desenvolvedores que afirmou que, enquanto no dia do lançamento ninguém havia baixado o jogo ilegalmente, no dia seguinte a quantidade de pessoas jogando cópias piratas era de 16%.

Tal número provavelmente preocuparia muitos estúdios, mas a Paradox acredita que tem a solução para o problema e ela seria oferecer um serviço melhor para aqueles que tiverem adquirido o game, como por exemplo entregando atualizações gratuitas constantes através do Steam.

Se levarmos em consideração ainda a grande quantidade de modificações para o jogo que tem aparecido no Steam Wokshop e no fato dele estar com um preço bastante acessível (R$ 55,99), de fato fico me perguntando qual a vantagem em não pagar pelo Cities: Skylines, mas ter que lidar com cracks, possíveis bugs e a chance de ter arquivos indevidos instalados no seu computador.

Enfim, embora a pirataria ainda esteja longe de acabar, acho que tem se tornado cada vez mais difícil defender essa prática, seja pelos preços irrisórios cobrados pelos jogos, seja pelas muitas vantagens oferecidas por boa parte dos lançamentos. Só é uma pena perceber que algumas empresas ainda preferem apostar em DRMs draconianos, não é mesmo EA, Ubisoft, Blizzard…?

Fonte: PCGamer.

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