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Criadores do Darksiders falam sobre jogos indies e o futuro

Depois de passarem pela Vigil Games e pela Crytek USA, vendo o fechamento de ambos os estúdios, criadores do Darksiders apostam na produção de títulos indies que se pareçam com grande produções.

9 anos atrás

Hunt-Horrors-of-the-Gilded-Age

Quando se trata do lado profissional, o passado recente do pessoal da Gunfire Games é algo que deveria ser transformado num filme. Após vários anos trabalhando na Vigil Games, onde ajudaram na criação da série Darksiders, com a falência da THQ boa parte da equipe passou para a Crytek USA, onde fariam o Hunt: Horrors of the Gilded Age, mas antes que isso acontecesse o estúdio também enfrentou grandes problemas financeiros e acabou fechando as portas.

Das 22 pessoas que passaram a fazer parte do novo estúdio, apenas duas não estiveram na Vigil, o que significa um bom entrosamento e profissionais habituados a trabalhar com títulos de grande porte. Porém, sem o amparo de uma grande editora, a Gunfire teria muitas dificuldades em criar um arrasa-quarteirões, certo? Pois é aí que a coisa começa a ficar interessante.

Embora estejam dedicados a criar jogos indies, David Adams, um dos fundadores, afirmou que a intenção é desenvolver games que se pareçam com superproduções, mas que custem muito menos para serem criados, possibilidade que só passou a existir nos últimos anos.

Quando começamos a Vigil [em 2005], ou você conseguia uma editora gigante ou simplesmente não fazia jogos. De lá para cá passou a existir um espectro completo: existem jogos de US$ 60, existem jogos de US$ 20, existem jogos gratuitos, jogos de 99 centavos. Existem muitos espaços em que você pode encaixar seu jogo.

Olho para jogos como o Payday ou Left 4 Dead, eles podem ser feitos por equipes indies medianas, não são como jogos de grande orçamentos, mas ainda assim são muito divertidos. Este é um nicho que queremos atender.

Sem nenhum título anunciado, atualmente a Gunfire Games tem feito pequenos trabalhos para outro estúdio, mas Adams revelou que eles estão trabalhando num projeto próprio, algo que não será um Grand Theft Auto, não será um God of War, mas que também não será algo 2D feito por uma equipe formada por quatro pessoa.

Numa época em que muitos defendem que os jogos AAA logo deixarão de existir, confesso que nunca tinha pensando desta maneira, nem prestado atenção na quantidade de jogos que tem surgido pelas mãos de estúdios menores, mas que não ficam devendo muito (ou quase nada) aos medalhões. Só espero que dessa vez esse pessoal tenha um pouco mais de sorte.

Fonte: Polygon.

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