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Flickr não suportou a pressão e parou de vender impressões Creative Commons

E o Yahoo, dono do Flickr, não aguentou a pressão e desistiu de vender fotos classificadas como Creative Commons em seu serviço Wall Art. Entenda o rolo.

9 anos atrás

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Se você estava em órbita lunar nos últimos meses e não sabe desta polêmica, então aqui vai um pequeno resumo. O Flickr, um dos mais antigos serviços de compartilhamento de fotografias da internet, lançou um programa de impressão de fotos em grandes formatos intitulado Flickr Wall Art. O objetivo era simples: vender quadros para que fossem utilizados como decoração pelos usuários do serviço. No começo você poderia encomendar cópias (em tela ou madeira) de suas próprias fotos armazenadas no Flickr. Mas, logo depois, o Flickr começou a disponibilizar para impressão todas as fotos que estavam marcadas como Creative Commons em sua gigantesca base de dados. Porém, o que causou a polêmica, é que os autores das fotos não iriam receber nenhum centavo pela venda de suas imagens. O alarme vermelho tocou em toda Web e muita gente reclamou muito em blogs, no twitter e no facebook. Do ponto de vista legal, o Yahoo (dono do Flickr) não estava fazendo nada de errado, mas muitos questionavam a moralidade da coisa.

Ao que parece a polêmica desgastou a imagem do Flickr perante a comunidade de fotógrafos (que já não era muito boa por conta de outras tretas envolvendo direitos autorais) e o Yahoo decidiu voltar atrás em suas decisões retirando as fotos com Creative Commons da lista de imagens do Flickr Wall Art. Ainda é possível pedir impressões de suas próprias fotos e de artistas licenciados. Quem teve suas imagens vendidas vai ser compensado financeiramente pelo Flickr. Para que suas imagens sejam disponibilizadas para todos os usuários do serviço é necessário, agora,  preencher um termo de solicitação onde existe uma autorização para a comercialização das imagens dentro do sistema que já estava sendo utilizado.

Esse é o tipo de ação que tinha o potencial de gerar uma gigantesca carga negativa para a reputação do serviço que, como disse, já não é das melhores. Mas, fica difícil de entender como funciona a cabeça de quem está no comando destas coisas.

Fonte: Dpreview.

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