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Nintendo fala sobre tempos difíceis e futuro do Wii U

Shigeru Miyamoto e Reggie Fils-Aime falam sobre o atual momento da Nintendo e o futuro do Wii U, ambos defendendo a ideia de que ainda é muito cedo para decretarmos a morte tanto do console quanto da empresa.

10 anos atrás

happy-Miyamoto

Eu costumo dizer que se existe uma empresa de games que não devemos subestimar, é a Nintendo e quem parece compartilhar desse pensamento é Shigeru Miyamoto. Com uma sinceridade pouco comum para alguém na sua posição, o criador do Mario falou sobre a situação da fabricante e se ele não tivesse a história que tem, desconfio até que levaria uma bela bronca daqueles estão acima do seu cargo.

Nós certamente tivemos tempos difíceis anteriormente, mas os números nunca estiveram tão ruins quanto agora. Nos meus anos com a Nintendo, o que descobri é que sempre nesses tempos difíceis é que temos a tendência a encontrar a próxima grande coisa e acho que talvez estejamos vendo um pouco disso na E3.

Na opinião de Miyamoto, outro aspecto que pode lhes ajudar são os muitos novos profissionais que entraram para a empresa, pessoas que estão propondo novas ideias e que já surgiram, por exemplo, com o Splatoon. Porém, o importante é que eles tenham liberdade para criar e isso a BigN tem feito.

Já em relação a que podemos esperar do Wii U, quem falou sobre foi Reggie Fils-Aime, presidente da divisão norte-americana da fabricante. Ao ser questionado sobre as especulações da companhia lançar em breve um novo console para recuperar o espaço perdido, o executivo deu a seguinte resposta:

Eu diria não e o motivo para dizer isso é porque acreditamos que o Wii U tem uma longa vida pela frente. Há ótimo conteúdo vindo que ajudará a definir a plataforma. Para nós, pensamos que o 3DS é um exemplo bastante ilustrativo. Não foi apenas o corte de preço. Ele recebeu ótimo conteúdo que começou com o Mario Kart 7 e o 3D Land, progredindo e criando uma pegada cada vez maior.

Mesmo com aquela sensação de que apenas discursos impactantes não serão o suficiente para virar esse jogo, concordo tanto com Miyamoto quanto com Fils-Aime e de certa forma acho que essa recuperação pôde ser vista após a E3. Pelas conversas que tive com quem gosta de games e pelos comentários em redes sociais e sites, percebi que muitas pessoas passaram a sentir vontade de ter um Wii U, algo que dias antes seria inimaginável e mesmo sem o apoio maciço das desenvolvedoras externas, acho que o aparelho acabou se transformando no segundo console favorito de muita gente.

Fonte: Kotaku.

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