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CEO da Take-Two diz que Oculus Rift é “anti-social”

Para CEO da Take-Two, os dispositivos de realidade virtual como o Oculus Rift são anti-sociais e a tecnologia deverá conquistar apenas um grupo de jogadores, aqueles chamados hardcore.

10 anos atrás

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Enquanto boa parte das pessoas defendem que a realidade virtual é o futuro da indústria de games, algumas ainda estão duvidando que a tecnologia se tornará popular e até criticando a ideia de aproveitarmos os jogos usando um head-mounted display, como foi o caso de Strauss Zelnick, CEO da Take-Two.

Acho que para um jogador hardcore será uma bela experiência; alguém que realmente goste de se sentir imerso. Mas muitas pessoas que jogam videogame, como por exemplo meus filhos, que jogam com seus amigos sentados próximos a elas, a tecnologia não os conquistará. Por isso acho que seja uma tecnologia mais para os jogadores hardcore.

O executivo então foi mais duro ao afirmar que considera a tecnologia anti-social, mas não teve medo de afirmar que, assim que a realidade virtual chegar ao mercado, sua empresa trabalhará com ela nos games em que ela se adequar e que vários profissionais da equipe adoraram o Oculus Rift quando o testaram.

Por tudo o que tenho lido ultimamente e por conversas que tive com alguns gamers, a impressão é que, por mais promissora que a realidade virtual e consequentemente o Oculus Rift sejam, esta é uma tecnologia que deverá vir para somar e não para matar outras formas de jogar e se isso realmente acontecer, acho que todos sairão ganhando.

Fico pensando nessa ideia de jogarmos ao lado de amigos, algo que realmente perdeu alguma força depois da popularização da internet, mas ainda hoje vejo pessoas se reunindo para aproveitar um game e é como sempre digo, não quero viver em um mundo em que nos sentaremos numa sala para assistir um filme ou aproveitar um game enquanto cada um se isola em seus mundinhos virtuais criados por um HMD.

De qualquer forma, acho extremamente positivo ver que a indústria está criando aparelhos que visam aumentar a imersão e como alguém que sempre buscou isso nos games, penso que qualquer iniciativa neste sentido merece ser respeitada.

Fonte: Bloomberg.

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