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Atari quer voltar ao mercado de hardware, mas…

Novo proprietário da Atari diz que marca está diretamente relacionada a hardware e que por isso pretendem voltar a atuar nesta área. Porém, o que eles pretendem fazer está longe de ser um console tradicional.

10 anos atrás

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Assim como uma fênix fazendo um tremendo esforço para se reerguer das cinzas, a Atari tem tentado voltar aos velhos tempos, uma época em que era sinônimo de videogames e por mais maluco que isso possa parecer, o novo CEO e proprietário da companhia acredita que uma das maneiras para fazer isso é voltando ao mercado de hardware, mas não da maneira mais tradicional.

Além de afirmar que a Atari conseguiu se livrar da falência, Frederic Chesnais disse que no momento eles estão focados em três aspectos: a propriedade intelectual, a produção e a distribuição, mas foram seus planos para o futuro que realmente chamaram a atenção.

Eu não comprei a companhia para fazer camisetas e coisas assim. Estamos muito, muito longe disso. Esta é mais do que uma marca de software… é uma marca de hardware. Não quero dizer que seja uma marca de hardware em primeiro lugar, mas é também uma marca de hardware.

Então estamos olhando com cuidado para… você sabe… nós temos uma réplica de um Atari 2600, mas isso é algo que queremos anunciar com cuidado ao longo dos próximos anos, pois com novos licenciamentos e os parceiros corretos construiremos uma marca que não esteja apenas no campo do software, mas também no do hardware.

Não estou falando de um novo console… mas, algo como um relógio. Um relógio para jogos. Não é algo que iremos fazer, mas pense sobre algo assim. Um relógio é algo que ‘poderíamos fazer’. Um relógio, com marca, onde você tem um ‘relógio comum.’

O executivo fez questão de deixar claro que estava falando apenas de um conceito, talvez até criado durante a entrevista, mas será mesmo que eles estão decididos a seguir nesta inesperada direção?

Particularmente adoro quando esses figurões falam o que lhes vem à cabeça, mas ao fazerem isso eles correm um enorme risco de jogar contra seu próprio negócio e na situação em que a Atari se encontra, acho que qualquer promessa mirabolante pode ter um efeito complicado.

Talvez seja apenas minha imaginação correndo solta, mas ao pensar em um acessório como o proposto por Chesnais, a única coisa que me vem à cabeça é um daqueles relógios-calculadora da Casio que existiam quando eu era moleque, com a diferença de que eu poderia jogar um Space Invaders ou um Pitfall nele e se intenção é mostrar que a empresa se modernizou, acho que não é dessa maneira que conseguirão nos convencer.

Fonte: GamesIndustry.

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