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Após onda de reclamações, Earth: Year 2066 tem vendas proibidas no Steam

Depois de passar a ser vendido no Steam, as pessoas logo perceberam que o Earth: Year 2066 seria apenas um golpe e diante das reclamações, a Valve resolveu interromper as vendas. O caso volta a levantar a discussão sobre o risco de investirmos em projetos inacabados, mas será que ele servirá para as pessoas aprenderem a tomar mais cuidado?

10 anos atrás

Earth-Year-2066

Entre as muitas boas ideias criadas/adotadas pelo Steam, uma das que considero mais interessante é o programa Early Access. Através dele pudemos ter acesso antecipado a vários jogos e com os títulos sendo vendidos antes mesmo de serem terminados, muitos estúdios encontraram ali uma maneira de financiar seus projetos.

Porém, como acontece em qualquer sistema, este não está imune a aproveitadores e vez ou outra algum jogo se torna alvo de críticas por não conseguir entregar aquilo que prometia. O último caso assim é um FPS pós-apocalíptico conhecido como Earth: Year 2066.

Após aparecer no serviço de distribuição da Valve pelo preço de US$ 20, o título da Killing Day Studios logo começou a ser atacado, tanto pelos jogadores quanto pela crítica e os motivos das reclamações não recaiam apenas sobre a sua qualidade, mas pincipalmente por se tratar de algo no mais puro sentido de “estágio inicial de desenvolvimento”.

Praticamente sem nenhum conteúdo, as pessoas logo começaram a acusar a produção de utilizar material copiado da internet sem dar os devidos créditos, de remover comentários negativos na página do Steam e até de seus criadores criarem contas falsas apenas para elogiar o game, evidentemente fazendo de tudo para tentar enganar os consumidores. Percebendo a repercussão que o problema estava ganhando, a Valve tratou de agir e interrompeu a venda do jogo.

De acordo com um representante da responsável pela loja, aqueles que quiserem poderão ter o valor pago no jogo devolvido e embora no Steam as desenvolvedoras tomem suas próprias decisões em relação as promoções, funções, preço e publicação, eles exigem que as empresas divulguem seus jogos honestamente, o que pelo jeito não foi o que aconteceu com o Earth: Year 2066.

Ao pensar assim talvez eu esteja sendo otimista demais, mas acho que este caso deveria servir como exemplo para termos um pouco mais de cuidado com aquilo em que colocamos nosso dinheiro, não só no Early Access, mas em qualquer projeto de financiamento coletivo.

Numa época em que os pequenos estúdios possuem tanta visibilidade, infelizmente não estamos livres de ser enganados por esses golpistas, mas não custa procurarmos saber um pouco sobre um determinado jogo e se isso não adiantar, o jeito é torcer para pelo menos conseguirmos recuperar o valor investido.

Fonte: Eurogamer.

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