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T-Mobile prova à ex-RIM que ninguém mais quer um BlackBerry

Para desespero da ex-RIM, campanha da T-Mobile é um sucesso: 94% dos donos de BlackBerry trocaram seus smartphones por modelos de outras fabricantes

10 anos atrás

blackberry

Há duas semanas atrás, o CEO da BlackBerry John S. Chen se sentiu "ultrajado" com uma campanha até um tanto óbvia realizada pela operadora norte-americana T-Mobile: na promoção, seus clientes poderiam adquirir um iPhone 5s de graça na aquisição de um plano de dados ou comprá-lo com um desconto de US$ 150 caso desejasse trocar um aparelho da ex-RIM por ele. Convenhamos, dadas as últimas pataquadas da empresa a gente sabe que ela infelizmente não tem futuro e não por causa de seus produtos, smartphones recentes como o Z10 e Z30 são excelentes; o problema é administrativo, os executivos da companhia não enxergam um palmo à frente do nariz.

Chen repudiou a campanha, parabenizou os fãs da empresa (poucos, mas existem) que repudiaram a campanha nas redes sociais mas no melhor estilo morde e assopra disse que esperava trabalhar com a operadora no futuro. Afinal a BlackBerry não está em posição de desagradar operadoras, principalmente depois que algumas andaram recusando seus lançamentos mais recentes.

Só que se depender da T-Mobile essa parceria encontrou seu fim definitivo, por pura demanda popular. Um memorando interno da operadora que vazou mostra que a campanha encerrada ontem foi um sucesso: o número de trocas de aparelhos aumentou 15 vezes, sendo que 94% dos usuários preferiram smartphones que não fossem outro BlackBerry, já que a campanha foi alterada permitindo que os clientes trocassem um aparelho mais velho da fabricante por outro mais novo.

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O memorando não traz os números totais da campanha, mas no rodapé lê-se que a T-Mobile não vai parar por aí: "se é isso que os clientes querem, é o que irão ter!"

A campanha pode ter sido agressiva e um tanto grosseira, mas deu resultados e mostra o quanto os consumidores estão descontentes com a ex-RIM. Se nem isso for o suficiente para ela tirar da cabeça que teclados físicos são o futuro, só restará a ela vender aparelhos de entrada em mercados emergentes, isso se ela sobreviver à crise.

Fonte: TC.

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