Ronaldo Gogoni 10 anos atrás
Até que tamanho um tablet pode ser considerado um produto portátil? Já vimos a Samsung com o Galaxy Tab Pro de 12 polegadas, a Panasonic forçou muito a amizade com o UT-MB5, um monstro de 20" e resolução 4K voltado para profissionais e preço Premium Plus Gold 24K de 6 mil dólares, e a Lenovo inventou uma nova categoria com o Ideacentre Horizon, um Table PC de 27 polegadas. Ainda que lindos e interessantes, eles não são lá muito mobile (o da Lenovo, com certeza).
A Sharp também resolveu aderir à onda ao apresentar um RW-16G1, um tablet de 15,6 polegadas que roda Windows 8.1 Pro e que infelizmente ficará restrito ao Japão, assim como o interessante Mebius Pad, o primeiro da empresa a rodar o sistema operacional.
A fabricante nipônica é uma séria concorrente à Samsung no quesito displays, sendo ela a principal fornecedora dos iGadgets. Por isso a tela do tabletão não decepciona, é uma IGZO de 15,6" com resolução de 3200 x 1800 pixels (235 ppi). Já o processador é um Intel Core i5-4200U, um dual-core Haswell com clock de 1,6 GHz (Turbo Boost até 2,6 GHz). Ele conta com 4 GB de RAM, SSD de 128 GB, uma porta Mini DisplayPort, três USB 3.0, leitor de cartões SD, conexões Wi-Fi, NFC e Bluetooth 4.0, peso de 1,25 kg e apenas 13 milímetros de espessura, consideravelmente bem mais leve e fino se comparado a notebooks do mesmo tamanho.
O preço não foi divulgado mas a previsão é de que ele chegue em março. Um dos acessórios revelados é um dock e teclado full que efetivamente o transforma num notebook, além da óbvia caneta (nota-se inclusive que ele muito provavelmente será direcionado ao ambiente corporativo):
O grande problema é o fato que a Sharp não lança seus produtos mobile fora do Japão. Conseguir um caso você não esteja indo ao arquipélago pode ser difícil e bem caro, eu fiquei com muita vontade de testá-lo. Como dono de um notebook de 15,6" que pesa 3 kg, um tablet pela metade do peso com a mesma capacidade é muito tentador.
Fonte: CNet.